Funcionários do Hospital São Paulo, na Zona Sul da capital paulista, relataram ao g1 que centenas de médicos e enfermeiros que trabalham no local foram
Redação Publicado em 25/02/2022, às 00h00 - Atualizado às 07h41
Funcionários do Hospital São Paulo, na Zona Sul da capital paulista, relataram ao g1 que centenas de médicos e enfermeiros que trabalham no local foram demitidos nos últimos meses. O g1 esteve no HSP nesta quinta-feira (24) e foi informado que o pronto-socorro foi fechado e somente atendimentos de especialidade estão sendo realizados.
Os pacientes que procuram o local para atendimento clínico ou emergencial são encaminhados para a UPA Vila Mariana.
“Todos os hospitais do governo federal estão sofrendo com isso. Muita gente está sendo mandado embora porque está mudando a diretoria. Enfermeiras, médicos, todo dia um monte de gente é demitido aqui [no Hospital]. Parece que só na terça-feira (22) foram 150 funcionários, circula a história que é porque está mudando a diretoria”, afirmou uma funcionária.
O Hospital São Paulo, hospital universitário da Universidade Federal de São Paulo, disse ao g1, em nota, que “as demissões fazem parte da reestruturação que a unidade realiza neste momento. Desde o início da pandemia, o Hospital São Paulo buscou contratar profissionais de diversas especialidades para enfrentar a fase mais aguda da crise. Neste momento, estamos readequando as escalas de profissionais” (leia nota completa abaixo). O hospital não respondeu sobre o fechamento do pronto-socorro.
Na UPA Vila Mariana, para onde os pacientes são encaminhados, o tempo de espera para atendimento por volta das 14h desta quinta era de cerca de 4 horas. “Eu faço tratamento aqui, queria continuar passando no clínico aqui no Hospital São Paulo”, disse um paciente.
Bilhete entregue para pacientes que procuram por atendimento clínico. — Foto: Deslange Paiva/ g1 SP
No hospital, estão sendo atendidos somente quem procura por consultas no ginecologista, oftalmologista e otorrino, ainda assim, profissionais relataram que poucos médicos estão disponíveis para atender a demanda de público.
“Nem a gente que trabalha aqui está conseguindo atendimento, até os funcionários que precisam de tratamento estão sendo recomendados a procurar um outro lugar, eu mesma preciso realizar um tratamento e aqui não dá”, disse o funcionário.
Os funcionários só não podem barrar pacientes encaminhados via Central de Regulação de Oferta de Serviços de Saúde (Cross) e os que chegam de ambulância.
Eles relatam também que faltam medicamentos e estão limitando a distribuição de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). “Estão cancelando cirurgias e até exames básicos”.
Em 17 de dezembro de 2021, o vice-governador do estado de São Paulo, Rodrigo Garcia, e o Secretário de Saúde do Estado, Jeancarlo Gorinchteyn, anunciaram o repasse de R$ 66,9 milhões ao Hospital São Paulo e ao Hospital de Ensino da Escola Paulista de Medicina (EPM) da Unifesp.
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G1
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