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Homem sofre assédio sexual em agência bancária no RJ

Na sexta-feira (28) da última semana, Marcello Mendes, de 23 anos, foi vítima de assédio sexual em uma agência bancária do Itaú, no Flamengo, zona sul do Rio

Homem sofre assédio sexual em agência bancária no RJ
Homem sofre assédio sexual em agência bancária no RJ

Redação Publicado em 04/09/2020, às 00h00 - Atualizado às 15h45


O assediador, um funcionário do banco, enviou um bilhete à vítima dizendo estar excitado

Na sexta-feira (28) da última semana, Marcello Mendes, de 23 anos, foi vítima de assédio sexual em uma agência bancária do Itaú, no Flamengo, zona sul do Rio de Janeiro. Até o momento, Marcello não recebeu um retorno do banco, que ficou responsável por apurar o ocorrido. As informações são do G1 .

Inicialmente, o atendente que o assediou fez um comentário que Marcello considerou de mau gosto. “Ele [atendente] sugeriu que eu passasse álcool em gel, eu passei, e logo depois ele falou que um cliente viu o produto na calça dele e achou que fosse ejaculação”, diz.

Em outro momento, o atendente enviou um recado a Marcello. “O funcionário responsável por resolver o meu problema, de repente, escreveu um bilhete e me entregou. No bilhete estava escrito: ‘Estou com meu p***o duro. Quer que eu levante para você ver o tamanho?’, conta a vítima.

“Vivi um dos momentos mais nojentos da minha vida”, diz Marcello. Ele procurou o gerente da agência bancária , que o pediu para escrever uma carta relatando o episódio. Segundo a vítima, a empresa ficou responsável por apurar o caso, mas até agora ele não recebeu retorno.

“Fiquei sem reação, paralisado. Fico com medo, porque o atendente tem acesso aos meus dados, meu endereço”, relata Marcello. “São atendentes, pessoas que lidam com o público, e estamos falando de um assediador . Uma pessoa assim não pode trabalhar atendendo pessoas. Acho que isso precisa ser falado, se continuar em silêncio, outras pessoas vão sofrer a mesma coisa”.

O ocorrido foi registrado na delegacia . A 9ª DP (Catete) informou que um funcionário da agência bancária foi ouvido na unidade policial. O caso foi encaminhado ao Juizado Especial Criminal – Jecrim.

Em nota, o Itaú diz que “o respeito às pessoas é um dos valores fundamentais do Itaú Unibanco, que repudia veementemente qualquer tipo de ofensa. O banco esclarece que está apurando o caso internamente e, caso a denúncia se confirme, tomará as medidas cabíveis. O Itaú reforça ainda que ficará a disposição das autoridades para prestar eventual suporte em caso de investigações externas”.

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iG

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