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Homem que aprisionou e torturou mulher por suspeita de traição fez ameaças de morte

O homem, de 26 anos, preso por torturar e manter a esposa em cárcere privado por três dias, em São Roque (SP), fez ameaças de morte à mulher após sonhar que

Homem que aprisionou e torturou mulher por suspeita de traição fez ameaças de morte
Homem que aprisionou e torturou mulher por suspeita de traição fez ameaças de morte

Redação Publicado em 18/07/2018, às 00h00 - Atualizado às 14h48


Rapaz manteve a esposa em cárcere privado por três dias em São Roque. Suspeito teria negociado uma arma pelo telefone na frente da mulher.

O homem, de 26 anos, preso por torturar e manter a esposa em cárcere privado por três dias, em São Roque (SP), fez ameaças de morte à mulher após sonhar que ela o traía com outra pessoa.

Conforme o boletim de ocorrência, o suspeito disse à mulher que ia tomar banho e, quando voltasse, colocaria a mão no coração da vítima. Se estivesse batendo forte significaria que ela o havia traído e, neste caso, ele iria matá-la.

O documento aponta que o homem planejava a morte da mulher e teria negociado uma arma pelo telefone na frente dela. Durante três dias, o rapaz agrediu a esposa com uma mangueira, tapas, puxões de cabelo, a torturou com pimenta nas partes íntimas e a obrigou a ficar nua.

De acordo com a Polícia Civil, a jovem, de 23 anos, afirmou em depoimento que o marido foi agressivo apenas no início do relacionamento e que, como começou a frequentar a igreja, havia mudado.

Ainda segundo a polícia, durante o período de cárcere, o suspeito saía da casa com as duas filhas do casal para que os vizinhos não suspeitassem de nada.

O homem foi detido depois que a vítima conseguiu fugir do local devido a um descuido dele, foi até a delegacia e comunicou o crime, no dia 7 de julho. O suspeito foi encontrado no mesmo dia, próximo à sede da polícia, pois já estava atrás da mulher, segundo a Polícia Civil.

Os policiais solicitaram a prisão preventiva do homem, que foi encaminhado para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Capela do Alto (SP).

O delegado de São Roque, Felipe Orosco, informou que a medida protetiva contra a vítima não foi solicitada, já que ele permanece preso. “Se, em algum momento do processo, ele for solto, podemos pedir a medida protetiva”, completa.

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