O vulcão Kilauea, no Havaí, voltou a entrar em erupção nesta quinta-feira (30) com “força total”, informou o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS). A
Redação Publicado em 30/09/2021, às 00h00 - Atualizado às 13h44
O vulcão Kilauea, no Havaí, voltou a entrar em erupção nesta quinta-feira (30) com “força total”, informou o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS). A erupção não ocorre em área residencial e as autoridades garantem que não existe perigo imediato para os moradores.
A última vez que o vulcão Kilauea entrou em erupção foi em dezembro de 2020, mantendo-se em atividade durante cinco meses, até maio. Hoje, o vulcão – um dos mais ativos no mundo – voltou a expelir lava.
“O que antes era um lago de lava em arrefecimento, é agora uma nova erupção fissural”, disse o USGS no Twitter.
Na rede social, o Serviço Geológico explica que a erupção está confinada a uma cratera no cume do vulcão, apelidada de Halemaumau, devendo ficar na cratera. “As emissões de gases degradarão a qualidade do ar, mas a atividade da lava está apenas no topo [do vulcão]”.
A erupção ocorreu numa área não residencial, estando confinada ao Parque Nacional de Vulcões do Havaí. David Phillips, um dos cientistas responsáveis pelo observatório, disse à CNN que não existe perigo imediato para os residentes. Phillips alerta, no entanto, que a atividade vulcânica pode durar meses.
O Observatório de Vulcões Havaianos do USGS aumentou o nível de alerta para “perigoso” no início do dia, depois de registar um aumento nas atividades sísmicas na noite anterior.
“O aumento da atividade sísmica e as mudanças nos padrões de deformação do solo na cúpula do Kilauea começaram a ocorrer aproximadamente ao meio-dia dessa quarta-feira (29), indicando o movimento do magma na subsuperfície”, acrescentou o USGS.
O observatório explica que essa erupção é muito semelhante a muitas outras que ocorreram no cume de Kilauea nos últimos séculos. “Até agora, de fato, é muito semelhante à erupção mais recente, de dezembro de 2020 a maio de 2021. Ele está libertando a pressão que se acumula entre as erupções – um processo muito cíclico”, acrescenta no Twitter.
“O vulcão entrou numa fase de atividade cíclica, não muito diferente dos anos 50 e início dos anos 80, com frequentes erupções. É um dos vulcões mais ativos do mundo”, diz o Serviço Geológico dos Estados Unidos.
Em 2018, o vulcão entrou em erupção e destruiu mais de 700 casas, o que obrigou a retirada de vários moradores.
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Agência Brasil
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