O candidato do PT à presidência da República, Fernando Haddad, afirmou nesta quarta-feira (3) que, se eleito, irá aprimorar o comércio e as relações
Redação Publicado em 03/10/2018, às 00h00 - Atualizado às 13h44
O candidato do PT à presidência da República, Fernando Haddad, afirmou nesta quarta-feira (3) que, se eleito, irá aprimorar o comércio e as relações exteriores do Brasil, “estreitando laços” com México e Argentina que, segundo o candidato, poderão ajudar o país a criar mais empregos.
Em entrevista à imprensa na manhã desta quarta, em São Paulo, Haddad atacou a atual política externa do governo Michel Temer e disse que, se eleito, irá aprofundar as relações com os países integrantes dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), com o Mercosul e com a União Europeia.
“O Brasil está encolhido, esta acanhado em política externa. Primeira coisa que temos que considerar: os Brics são mercados muito importantes para o Brasil e nós temos que aprofundar os acordos bilaterais e multilaterais com estes parceirinhos para geração de empregos”, disse Haddad.
Quanto à integração do Mercosul, Haddad defendeu que “não dá para manter o ritmo atual”. “Vamos ter que aprofundar [a integração]. Eu tenho mantido contato com autoridades da Argentina para buscar uma aproximação, porque o Brasil pode ser solução para a Argentina e a Argentina pode ser a solução para o Brasil, com mais integração e comércio”, salientou.
O candidato também afirmou que irá convocar estados e municípios para repactuar a previdência pública dos regimes próprios dos servidores, buscando formas de conseguir “uma forma de sustentação destes regimes”.
“Nós estamos muito preocupados com a previdência dos estados e municípios. Muitos governos não estão conseguindo pagar a folha, em razão da grave crise que o país enfrenta. Nós teremos que contar com governadores e prefeitos para repactuar o que chamamos de previdência dos regimes próprios. Nossa prioridade será repactuar a previdência pública, sentar com os trabalhadores e repactuar os termos de garantia de sustentação da previdência pública”, disse ele.
Haddad creditou o aumento da sua rejeição nas pesquisas a uma campanha de fake news que está sendo conduzida, segundo ele, pelo principal concorrente ao Palácio do Planalto pelo WhatsApp. Ele pediu aos eleitores que denunciem notícias falsas.
“A estimativa é que milhões de mensagens foram disparadas com conteúdos ofensivos. Um portal ou outro já publicou como fake news, mas são imagens muito vulgares de mulheres nuas e crianças sendo abusadas. Estamos pedindo que as pessoas encaminhem as denúncias do Bolsonaro à nossa campanha porque queremos identificar o emissor”, disse Haddad. O número de telefone aberto pela campanha para denúncias é 11 9-93223275.
Fernando Haddad disse, ainda, que respeitará resultado das urnas. “Nós, a vida inteira aceitamos o resultado de toda eleição. Nós nunca colocamos em dúvida o resultado eleitoral”, defendeu.
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