O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou hoje (13) que novas medidas do governo para o combate ao coronavírus serão anunciadas até segunda-feira (16).
Redação Publicado em 13/03/2020, às 00h00 - Atualizado às 12h08
O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou hoje (13) que novas medidas do governo para o combate ao coronavírus serão anunciadas até segunda-feira (16). Ele citou que pode haver a isenção de tarifa de importação de produtos médicos e hospitalares e não descartou mais liberação de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
Guedes também citou recursos do PIS/Pasep que não foram sacados por beneficiários ou herdeiros e que poderiam ser destinados para a saúde.
“Existem recursos de PIS/Pasep que não foram retirados até hoje. Há R$ 30 bilhões que estão lá acumulados de fundos não reclamados ainda. Tem o direito de saque mas essas pessoas já faleceram. Demos o direito que os herdeiros pudessem buscar, não foram buscar. Agora, legalmente, você não pode pegar o dinheiro que está em nome de alguém e transferir para outra pessoa. O que temos que fazer é examinar isso juridicamente, dar uma garantia caso alguém apareça para receber. Estamos vendo como podemos manobrar isso. Tudo que não impacta o equilíbrio fiscal nós estamos fazendo”, disse Guedes, ao chegar ao Ministério da Economia, em Brasília, para reunião com os presidentes da Caixa, Pedro Guimarães, e do Banco do Brasil, Rubem Novaes.
Questionado se haverá liberação de recursos do FGTS, Guedes disse que tudo está sendo examinado. “Estamos examinando tudo”, disse.
Guedes disse que as medidas são uma resposta a questionamento feito pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia. Ele também cobrou do Congresso a aprovação de medidas de estimulem a economia brasileira.
“A reposta à crise está vindo. Eu quero atender ao pedido do presidente da Câmara [Rodrigo Maia], dizendo que estamos atentos. Da mesma forma que ele pediu que houvesse alguma reação ao coronavírus, estamos reagindo em 48 horas. Eu também gostaria que as principais lideranças políticas do Brasil reagissem também com muita velocidade com as nossas reformas para reforçar a saúde econômica do nosso país”, afirmou. “Queremos saber se também o Congresso vai liberar saneamento, privatização de Eletrobras, tudo isso são recursos públicos que nós precisamos pra retomar os investimentos”, disse Guedes.
Ontem à noite, o Ministério da Economia anunciou as primeiras providências para minimizar os impactos da pandemia do novo coronavírus para a população brasileira. Uma das medidas foi a antecipação, para abril, do pagamento de R$ 23 bilhões referentes à parcela de 50% do 13º salário aos aposentados e pensionistas do Instituto Nacional da Seguridade Social (INSS).
A pasta também anunciou a suspensão, pelo período de 120 dias, da realização de prova de vida dos beneficiários do INSS.
Guedes reforçou que é preciso serenidade para lidar com a crise e união entre os poderes. Segundo ele, a crise gerada pelo coronavírus é passageira. “Se reagirmos corretamente à crise, em 5 ou 6 messes ela já foi embora. Na China, já estão desmontando os hospitais [construídos para atender pacientes com coronavírus], a crise está oficialmente em desaceleração, os casos já são muito menores”, disse.
EBC
Leia também
Dada como morta, atriz global solicita ao INSS o pagamento de R$ 334 mil
Preparativos de um sacrifício marcam a construção do Terceiro Templo, sinalizam cumprimento das profecias bíblicas e a vinda do anticristo
Microcrédito e renegociação de dívidas: governo federal lança programa para revitalização do mercado de financeiro
Adolescente espancado na baixada santista teria passado pelo 'banheiro da morte'
ONLYFANS - 7 famosas que entraram na rede de conteúdo adulto para ganhar dinheiro!
Prefeitura cria novo serviço exclusivo para mulheres e idosas em situação de vulnerabilidade em São Paulo
Jogador da seleção brasileira coloca 1º ouro olímpico à venda na internet
Caio Castro confirma que não participará do BBB: "Não toparia essa loucura"
88 pessoas ainda estão detidas por envolvimentos nos eventos de 8 de janeiro
Gilmar Mendes suspende processos sobre o marco temporal no STF; entenda