O guarda municipal Cleiton Gomes, que teve a perna amputada ao ser baleado em um tiroteio após assalto a uma joalheria em São José do Rio Preto (SP), estava
Redação Publicado em 10/08/2017, às 00h00 - Atualizado às 07h41
O guarda municipal Cleiton Gomes, que teve a perna amputada ao ser baleado em um tiroteio após assalto a uma joalheria em São José do Rio Preto (SP), estava há apenas três meses na função. Ele assumiu o cargo na Guarda em abril deste ano. Três suspeitos de participarem do assalto foram presos.
Agora junto à família, o guarda fala da situação de impotência na hora do assalto. Cleiton tomou posse no dia 15 de abril após demora da prefeitura em convocar os concursados.
“Fico mais chateado pela situação de impotência perante a marginalidade. Mesmo eu estando armado, a minha arma não era nada perto da que o criminoso tinha na hora do crime”, afirma.
Cleiton teve alta no último sábado (5) após três semanas internado na Santa Casa de Rio Preto. Ele levou quatro tiros: um atingiu o braço e a outra a perna. Outros dois tiros acertaram o tórax, mas como ele estava de colete, não afetou a região. “Acredito que nasci de novo, nova oportunidade para criar minhas filhas e agora é só felicidade e curtir a família”, afirma.
Mesmo com a perna amputada, Cleiton espera voltar a trabalhar na Guarda Municipal. Ele afirma que até chegou a passar em outros concursos, mas optou pela guarda por ser o que gostaria de fazer na vida.
“Não vou ser o mesmo homem que era antes, porque agora terei limitações. Mas se eu puder voltar, se a junta médica da prefeitura me liberar, vou querer voltar. Foi uma função que escolhi, se me liberaram, vou voltar a trabalhar sim”, afirma.
Além de Cleiton, a agente Tássia Dourado também foi baleada e passa bem. Tássia se recupera em casa. O estudante Pedro Henrique Bueno, de 17 anos, estava fazendo compras no centro, levou um dos tiros dos ladrões e morreu no local.
Investigação
A Polícia Civil de Rio Preto está tentando na Justiça converter de temporária para preventiva a prisão dos três suspeitos de participar do assalto à joalheria.
Na preventiva os suspeitos ficam presos até o julgamento. Se a Justiça não acatar o pedido, os três voltam pras ruas.
De acordo com a polícia, são pelo menos cinco suspeitos, três que estavam dentro da joalheria e dois que os esperavam em um carro do lado de fora. A polícia diz que foi um destes dois que começou os disparos.
Câmeras de segurança registraram a ação dos criminosos, que também deixou dois guardas municipais feridos (veja acima). Nas imagens é possível ver o momento em que um carro estaciona em frente a loja que foi assaltada. Três ladrões descem, o carro faz o retorno e estaciona do outro lado da rua.
Dentro da joalheria, os assaltantes rendem as funcionárias e pegam joias, semijoias e relógios. Ao saber do assalto, dois guardas municipais se aproximam, descem da bicicleta e, neste momento, um dos criminosos que estava no carro desce, atravessa a rua e atira contra os dois.
Durante a tarde de sábado, dois homens foram detidos suspeitos de cometerem o crime, prestaram depoimento, negaram a participação no crime e foram liberados.
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