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Grande SP tem pelo menos 32 pacientes que aguardam por vaga em UTI

Ao menos 32 pacientes com Covid-19 em estado grave aguardam por uma vaga de UTI nos hospitais da Grande São Paulo, de acordo com levantamento da TV Globo, que

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Redação Publicado em 13/06/2021, às 00h00 - Atualizado às 10h34


Levantamento da TV Globo consultou prefeituras das 39 cidades da região. Das 19 que responderam, 7 disseram estar sem leitos. Franco da Rocha tem a pior situação, com 10 pessoas na fila.

Ao menos 32 pacientes com Covid-19 em estado grave aguardam por uma vaga de UTI nos hospitais da Grande São Paulo, de acordo com levantamento da TV Globo, que consultou as prefeituras da região metropolitana.

Dos 39 municípios procurados, 19 responderam. Desses, 7 estão sem leitos de UTI e esperam vagas para transferir pacientes. Veja quais são as cidades:

  • Cotia: não há mais vagas;
  • Guararema: 1 pessoa na fila;
  • São Bernardo do Campo: 1 pessoa na fila;
  • Diadema: 3 pessoas na fila;
  • Itapecerica da Serra: 4 pessoas na fila;
  • Itaquaquecetuba: 4 pessoas na fila;
  • Franco da Rocha: 10 pessoas na fila.

Em Cotia, o Pronto Atendimento do Parque São Jorge é uma das portas de entrada para quem fica doente. O único hospital da cidade é estadual e, em abril, os 30 leitos de UTI lotaram – atualmente, não há mais leitos disponíveis.

Franco da Rocha tem a situação mais crítica. A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) tem 14 pacientes graves com Covid-19 e 10 deles precisam de uma vaga de UTI.

Dois pacientes do município morreram a espera de um leito desde 1º de junho, segundo Antônio Friggi de Carvalho, secretário-adjunto da Saúde de Franco da Rocha.

“A gente percebe que do final de maio e início de mês de junho, especialmente na última semana, o tempo que esses pacientes estão esperando por um leito de UTI está aumentando cada vez mais”, completou.

Na capital, o índice de ocupação das UTIs chegou a 83,4%. Foram 543 mortes no estado de São Paulo nas últimas 24 horas.

Já o isolamento social bate recordes negativos: na última sexta-feira (11), o índice foi de apenas 37%, uma marca batida só quatro vezes desde o começo do ano.

A Secretaria de Saúde do Estado diz que a demanda de transferências para casos de Covid-19 registrada na Cross (Central de Regulação e Oferta de Serviços de Saúde) teve queda de 46% em comparação com o pico da 2ª onda e que, atualmente, são cerca de 700 pedidos por dia, contra 1500 em abril de 2020. O órgão não informou quantos pacientes estão na fila de espera atualmente.

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Fontes: G1 – Globo.

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