O Ministério da Agricultura determinou na terça-feira (20), por meio de um ofício circular, que os frigoríficos habilitados para exportar para a China
Redação Publicado em 20/10/2021, às 00h00 - Atualizado às 15h21
O Ministério da Agricultura determinou na terça-feira (20), por meio de um ofício circular, que os frigoríficos habilitados para exportar para a China suspendam a produção para o país asiático por 60 dias.
A decisão ocorreu no mesmo dia em que a paralisação das vendas para a China completou 45 dias, depois de casos suspeitos de vaca louca terem sido notificados em Minas Gerais e Mato Grosso.
O comércio está paralisado desde o dia 4 de setembro, por decisão do próprio governo brasileiro, que atendeu a um protocolo sanitário firmado com a China. O acordo prevê interrupção do comércio em caso de identificação da doença, ainda que os casos identificados no Brasil não apresentem risco de contaminação.
Por outro lado, a decisão de retomada depende da China, que ainda mantém o veto.
A medida já afeta os mercados, com reflexos em quedas na exportação da proteína e no preço do boi gordo.
Os dois casos do mal da vaca louca identificados pelo Ministério da Agricultura ocorreram no início do mês em Belo Horizonte (MG) e Nova Canaã do Norte (MT).
Ambos se tratam da contaminação atípica, que ocorre por uma mutação genética e, portanto, não indica infecção de todo o rebanho.
A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), que foi notificada pelo Ministério da Agricultura, concluiu que eles não representam risco para a cadeia de produção bovina do país.
Os casos não fizeram com que o Brasil perdesse a classificação como país de risco insignificante para a doença.
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G1
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