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Governo lança diretrizes de programa para incentivar redução de consumo de energia na indústria

O governo publicou nesta segunda-feira (23) uma portaria com as diretrizes para o programa que incentivará grandes consumidores, como a indústria, a

Governo lança diretrizes de programa para incentivar redução de consumo de energia na indústria
Governo lança diretrizes de programa para incentivar redução de consumo de energia na indústria

Redação Publicado em 23/08/2021, às 00h00 - Atualizado às 15h50


Objetivo é que os grandes consumidores reduzam o consumo de energia no horário de pico, quando há maior demanda. Operador do Sistema já alertou para dificuldades de fornecimento em novembro.

O governo publicou nesta segunda-feira (23) uma portaria com as diretrizes para o programa que incentivará grandes consumidores, como a indústria, a economizarem energia elétrica em troca de uma compensação financeira.

A portaria foi publicada em edição extra do “Diário Oficial da União” (DOU) desta segunda. O programa será válido até 30 de abril de 2022.

O objetivo é que os grandes consumidores reduzam o consumo de energia no horário de pico, quando há maior demanda por eletricidade.

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) prevê dificuldades para atender a demanda de energia do país em outubro e, principalmente, novembro.

São três os principais motivos:

  • início da onda de calor, quando se consome mais energia
  • recuperação econômica, que leva as empresas a produzirem mais
  • crise hídrica, que esvaziou os reservatórios das hidrelétrica

Se não houver redução de consumo nos horários de pico, especialistas apontam que há risco de sobrecarga no sistema, deixando o país mais vulnerável a blecautes pontuais. O governo nega risco de apagão.

“As diretrizes permitem que o setor industrial participe e dê importante contribuição para a garantia da segurança do fornecimento de energia elétrica, nesse momento em que a escassez hídrica impõe grandes desafios para o atendimento da demanda de energia elétrica no país”, disse o Ministério de Minas e Energia em nota.

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G1

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