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Governo gastará ‘o que for necessário em 2020’, mas sem elevar despesa de forma permanente, diz Tesouro

O secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, afirmou que o governo deve gastar "o que for necessário" neste ano para garantir o atendimento à população

Governo gastará ‘o que for necessário em 2020’, mas sem elevar despesa de forma permanente, diz Tesouro
Governo gastará ‘o que for necessário em 2020’, mas sem elevar despesa de forma permanente, diz Tesouro

Redação Publicado em 07/04/2020, às 00h00 - Atualizado às 13h33


Secretário Mansueto Almeida defendeu alta temporária de gastos para garantir atendimento de saúde e fazer frente aos impactos econômicos da pandemia de coronavírus

O secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, afirmou que o governo deve gastar “o que for necessário” neste ano para garantir o atendimento à população na área de saúde por conta da pandemia do novo coronavírus, e também seus efeitos na economia. Entretanto, ele afirmou que esse aumento de despesas deve ser feito de forma temporária.

“A gente deve gastar que for necessário neste ano. É gasto temporário, não permanente, para combater os efeitos econômicos e sociais [do coronavírus]. O erro que a gente não pode cometer é pegar esse momento de crise e aumentar gastos de forma permanente, em 2021, 2022 e 2023”, afirmou ele, durante videoconferência promovida pelos jornais “O Globo” e “Valor Econômico”.

O secretário do Tesouro Nacional afirmou ainda que o rombo primário nas contas do setor público neste ano, com os gastos relacionados com a pandemia do coronavírus, está, até o momento, entre R$ 450 bilhões e R$ 500 bilhões, acima de 5% do PIB. Com isso, será o maior déficit da série histórica, iniciada pelo Banco Central em 2001.

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