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Governo de SP prorroga obrigatoriedade do uso de máscaras até 31 de março

O governo de São Paulo prorrogou a obrigatoriedade do uso de máscaras no estado até o dia 31 de março.

Governo de SP prorroga obrigatoriedade do uso de máscaras até 31 de março
Governo de SP prorroga obrigatoriedade do uso de máscaras até 31 de março

Redação Publicado em 12/01/2022, às 00h00 - Atualizado às 15h33


Medida foi sugerida pelo comitê de saúde que orienta a gestão de João Doria (PSDB). Especialistas consideram fundamental manutenção do uso por conta do avanço da variante ômicron.

O governo de São Paulo prorrogou a obrigatoriedade do uso de máscaras no estado até o dia 31 de março.

A data foi sugerida pelo comitê de saúde que orienta a gestão de João Doria (PSDB).

“O Comitê científico reforça a necessidade do uso de máscara e solicita ao governo que amplie a obrigatoriedade das máscaras. Nós sugerimos e o governador já pode anunciar que concordou com a solicitação de, inicialmente, prorrogar a obrigatoriedade até 31 de março em todos os ambientes”, afirmou o médico e integrante do grupo, João Gabbardo.

Especialistas defendem o uso da máscara como uma das principais medidas, além da vacinação, para conter o avanço de casos de Covid.

Nesta quarta, a gestão estadual também recomendou que eventos esportivos, musicais e festas operem com 70% do público e passem a exigir comprovante de vacinação.

Apesar de crescimento de contaminação pela variante ômicron, gestão de João Doria descarta ampliar restrições para comércios e serviços e condiciona às gestões municipais a implementação e fiscalização.

O total de internados em enfermarias no estado subiu de 1.712 no dia 29 de dezembro para 3.413 no dia 11 de janeiro.

Já o total de pacientes em UTI subiu 58% no mesmo período, de 1.096 para 1.727.

Média móvel

A média móvel de pacientes internados em UTI está, atualmente, em 1.400. Há uma semana, ela era de 1.098, aumento de 28%.

Na enfermaria, a média de internados também aumentou: passou de 1.641 para 2.567 em uma semana, crescimento de 56%.

Nesta terça-feira (11), havia 1.727 pessoas internadas e leitos de UTI no estado, e 3.413 em enfermaria. Com isso, a ocupação de leitos de UTI subiu dois pontos percentuais de segunda para terça: de 35% para 37%.

Divergência entre estado e Prefeitura de SP

Apesar de os dados de internados ainda serem passíveis de análise, o g1 divulgou nesta terça que a Prefeitura de São Paulo contabilizou nos seis primeiros dias de janeiro mais casos de Covid-19 do que os divulgados pela secretaria da Saúde para todo o estado no mesmo período.

A discrepância indica que as informações para acompanhamento da pandemia ainda estão prejudicadas pelo apagão nos sistemas do Ministério da Saúde, porque os dados do estado deveriam superar os registrados apenas na capital.

Crescimento após seis meses de queda

A média móvel de pacientes internados com Covid-19 nas UTIs no estado de São Paulo voltou a crescer no final de dezembro, após 6 meses de queda.

A média de pacientes internados em UTI caiu mês a mês ao longo do segundo semestre deste ano. Em junho, havia 11 mil internados nessas unidades. O número passou para 3 mil em agosto, então para 1.600 em outubro, e 1.000 em novembro. Em 30 de dezembro, a média de internados era de 1.014.

No entanto, segundo dados da Fundação Seade, desde o dia 22 de dezembro, o índice voltou a crescer.

Recorde de casos

Uma estimativa da Prefeitura de São Paulo divulgada na quinta-feira (6) aponta que o número de casos de síndrome gripal com confirmação laboratorial para Covid-19, ou seja, de pacientes com sintomas leves de coronavírus na cidade, pode ser atualmente o dobro do registrado no pico da pandemia de coronavírus, em abril de 2021, recorde até então.

O levantamento faz parte do estudo que baseou a decisão da gestão municipal de cancelar o carnaval de rua na cidade neste ano.

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Agencia Brasil

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