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Gabigol paga R$ 110 mil por aglomerar em cassino ilegal em SP e Justiça extingue processo por crime contra a saúde pública

O jogador de futebol Gabriel Barbosa Almeida, o Gabigol, pagou R$ 110 mil por ter se aglomerado com 150 pessoas num cassino clandestino, na Zona Sul de São

Gabigol paga R$ 110 mil por aglomerar em cassino ilegal em SP e Justiça extingue processo por crime contra a saúde pública
Gabigol paga R$ 110 mil por aglomerar em cassino ilegal em SP e Justiça extingue processo por crime contra a saúde pública

Redação Publicado em 25/05/2021, às 00h00 - Atualizado às 12h37


O jogador de futebol Gabriel Barbosa Almeida, o Gabigol, pagou R$ 110 mil por ter se aglomerado com 150 pessoas num cassino clandestino, na Zona Sul de São Paulo, em 14 de março. Ele descumpriu o distanciamento social durante a quarentena em razão da pandemia de coronavírus. Em troca, a Justiça paulista extinguiu o processo de crime contra a saúde pública que ele respondia. A informação foi confirmada nesta terça-feira (25) pelo Tribunal de Justiça (TJ).

O acordo, chamado de transação penal, havia sido proposto em 18 de março pelo Ministério Público (MP). A Promotoria sugeriu que Gabigol pagasse 100 salários mínimos ao Fundo Municipal da Criança e do Adolescente. Em audiência judicial por videoconferência, realizada em 26 de abril, o atacante do Flamengo aceitou pagar o dinheiro para a instituição em troca da extinção da ação contra ele.

Pela lei, o crime de infração à medida sanitária preventiva tem pena prevista de um mês a um ano de detenção, além de multa, no caso de condenação.

A audiência foi celebrada pelo juiz Fabricio Reali Zia, do Juizado Especial Criminal (Jecrim) no Fórum da Barra Funda, Zona Oeste da capital paulista. O magistrado também foi o responsável pela extinção do processo contra Gabigol após ele pagar o valor proposto pelo MP na transação penal.

Juiz Fabricio Reali Zia, do Tribunal de Justiça de SP, e Gabigol, jogador do Flamengo, durante audiência virtual nesta segunda-feira (26). Jogador aceitou acordo após ser flagrado em cassino ilegal em São Paulo. — Foto: Reprodução/TV Globo
Juiz Fabricio Reali Zia, do Tribunal de Justiça de SP, e Gabigol, jogador do Flamengo, durante audiência virtual nesta segunda-feira (26). Jogador aceitou acordo após ser flagrado em cassino ilegal em São Paulo. — Foto: Reprodução/TV Globo

Além do atleta, o funkeiro MC Gui e o diretor artístico Rafael Vanucci, filho da cantora Vanusa, também foram detidos no mês passado pela Polícia Civil dentro da casa de jogos ilegais que funcionava em um prédio no Itaim Bibi. Gabigol foi encontrado pelos policiais depois de ficar escondido por uma hora embaixo de uma mesa do cassino.

Todos os envolvidos foram levados a uma delegacia e liberados após assinarem um Termo Circunstanciado (TC), registro policial de menor potencial ofensivo, por crime contra a saúde pública.

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G1

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