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Furacão Michael vai a categoria 4 a menos de 300 km da Flórida e é considerado perigoso

O furacão Michael subiu, nesta quarta-feira (10), para a categoria 4 na escala Saffir-Simpson, que vai até 5, a menos de 300 km da Flórida. A costa desse

Furacão Michael vai a categoria 4 a menos de 300 km da Flórida e é considerado perigoso
Furacão Michael vai a categoria 4 a menos de 300 km da Flórida e é considerado perigoso

Redação Publicado em 10/10/2018, às 00h00 - Atualizado às 09h23


Tormenta deve tocar a terra na Flórida hoje e quinta-feira (11) atravessará o sudeste dos EUA até voltar a sair para o Oceano Atlântico na sexta-feira (12).

O furacão Michael subiu, nesta quarta-feira (10), para a categoria 4 na escala Saffir-Simpson, que vai até 5, a menos de 300 km da Flórida. A costa desse estado no sul dos Estados Unidos se prepara para chuvas intensas, ventos fortes e ondas gigantes. Cerca de 500 mil pessoas receberam ordem ou alerta para deixar suas casas.

Com ventos máximos constantes de até 210 km/h, o furacão avança pelo Golfo do México a uma velocidade de 19 km/h. Os estados da Flórida, Alabama e da Geórgia declaram estado de emergência.

Michael é considerado extremamente perigoso e pode provocar mortes, principalmente, se ele mantiver força quando tocar o solo em Panhandle e Big Bend, na Flórida, o que está previsto para acontecer nas próximas horas.

Esta será a tempestade mais forte em termos de velocidade do vento a atingir o país neste ano, informou a CNN, citando o meteorologista Michael Guy.

Pessoas caminham em Panama City Beach, na Flórida, na terça-feira (9), antes da chegada do furacão Michel  — Foto: Brendan Smialowski / AFP

Pessoas caminham em Panama City Beach, na Flórida, na terça-feira (9), antes da chegada do furacão Michel — Foto: Brendan Smialowski / AFP

No seu último boletim, divulgado às 3h (horário de Brasília), o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC, sigla em inglês) informou que o olho do furacão estava a 275 km de Apalachicola e 290 km de Panama City, ambas na Flórida.

Os prognósticos do NHC também indicam que Michael seguirá se fortalecendo durante as próximas horas até tocar a terra na Flórida, mas ainda não está claro se conseguirá alcançar a categoria 5, reservada para furacões com ventos de 252 km/h ou mais.

Michael deve percorrer a Flórida entre esta quarta e quinta-feira (11), atravessará o sudeste dos EUA até voltar a sair para o Oceano Atlântico na sexta-feira (12).

Furacão Michael atingiu a categoria 4 nesta quarta-feira (10) — Foto: Reprodução/ National Hurricane Center (NHC)

Furacão Michael atingiu a categoria 4 nesta quarta-feira (10) — Foto: Reprodução/ National Hurricane Center (NHC)

‘Tempestade monstro’

Cerca de 3,7 milhões de pessoas estão sob alerta de furacão nas regiões de Panhandle e Big Bend, assim como no sudeste do Alabama e no sul da Geórgia.

O governador da Flórida, Rick Scott, classificou Michael como uma “tempestade monstro” e fez um apelo para que as pessoas obedeçam às ordens de esvaziamento.

O Serviço Meteorológico Nacional na capital do estado, Tallahassee, afirmou que o furacão Michael é “um fenômeno sem precedentes e não pode ser comparado com nenhum dos anteriores”. “Não arrisque sua vida, saia agora se você recebeu a ordem para fazer isto”, afirma o comunicado.

Moradores da Flórida se preparam para chegada do furacão Michael, que chegou à categoria 3 nesta terça-feira (9) — Foto: REUTERS/Jonathan Bachman

Moradores da Flórida se preparam para chegada do furacão Michael, que chegou à categoria 3 nesta terça-feira (9) — Foto: REUTERS/Jonathan Bachman

Michael chega aos EUA semanas depois do furacão Florence ter deixado 50 mortos e um rastro de devastação nas Carolinas do Norte e do Sul.

No ano passado, uma série de furacões atingiu o Atlântico ocidental. Os mais devastadores foram Harvey no Texas, Irma no Caribe e Flórida e Maria, que atingiu o Caribe e deixou quase 3 mil mortos no território americano de Porto Rico.

A temporada de furacões no Atlântico termina em 30 de novembro.

Como se forma um furacão  — Foto: Arte/ G1

Como se forma um furacão — Foto: Arte/ G1

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