Na tarde desta quinta-feira assisti a uma partida de futebol, literalmente.
Redação Publicado em 08/10/2021, às 00h00 - Atualizado às 09h07
Na tarde desta quinta-feira assisti a uma partida de futebol, literalmente.
França 3 x 2 Bélgica: as duas seleções fizeram um jogo espetacular, digno do nome do esporte. O primeiro tempo todo da Bélgica, que fez 2 x 0 com um golaço do Lukaku e pensei “já era!”.
Mas o segundo tempo foi uma coisa de outro mundo. Uma intensidade inacreditável da França, com a Bélgica se acovardando e sentindo o peso do adversário. Mbappé desequilibrando com dribles e velocidade, ao lado do Benzema e também da classe e dinâmica do Pogba.
Uma virada histórica! Sem dúvida, as quatro seleções que chegaram às semifinais da Liga das Nações são as melhores do mundo, na minha opinião. Além de Bélgica e França, tivemos Itália e Espanha.
Não tem comparação entre o futebol jogado na Europa com o que vemos na América do Sul. Estamos longe de chegar na intensidade, dinâmica, poder de reação, grandes jogadores que decidem jogos com lances individuais fantásticos…
O Brasil, por exemplo, joga numa lentidão enorme, sem criatividade. Podem ficar nervosos e puxar os cabelos…
Não temos nenhum jogador que decide jogos importantes.
Venezuela x Brasil – Melhores Momentos
Estamos mesmo jogando outra coisa, menos futebol. Os jogadores europeus são acima da média, craques. Eles driblam em direção ao gol, são jogadores focados, decididos, e que sabem que podem acabar com um jogo.
Não acredito que a um ano da Copa do Mundo conseguiremos mudar esse cenário, até porque o Tite gosta do jeito que a Seleção joga. Ele acha importante ganhar cem vezes de Peru, Equador, Bolívia, Paraguai, Chile, enfim… as seleções que enfrentamos o tempo todo.
Mesmo assim, o objetivo da classificação para a Copa está praticamente garantido com a vitória difícil contra a “potente” Venezuela, por 3 x 1.
Até a seleção brasileira chegar ao empate, porém, a coisa estava feia de se ver, mas não é uma novidade. A maioria dos jogos do time do Tite demanda um esforço enorme para assistir.
Mas nem tudo foi um desastre: a presença do Raphinha foi a melhor coisa que aconteceu para a seleção brasileira.
A nossa seleção, na realidade, está bem longe das grandes seleções do mundo. Na Europa, provavelmente teremos mais um espetáculo no domingo.
A equipe jovem da Espanha, que jogou muito contra a Itália, enfrentando a atual campeã do mundo: a França.
Bom, posso dizer que nesse momento não vejo a seleção brasileira ser campeã do mundo tão cedo. Só se muita coisa mudar, não só no estilo, mas também na característica, intensidade e dinâmica. E, claro, na escalação da equipe.
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