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França abrirá bares e praias em segunda fase de flexibilização

A França permitirá a reabertura de restaurantes, bares e cafés a partir de 2 de junho, embora com restrições mais duras em Paris do que em outros lugares,

França abrirá bares e praias em segunda fase de flexibilização
França abrirá bares e praias em segunda fase de flexibilização

Redação Publicado em 29/05/2020, às 00h00 - Atualizado às 10h17


Paris ainda terá restrições maiores que outros lugares

A França permitirá a reabertura de restaurantes, bares e cafés a partir de 2 de junho, embora com restrições mais duras em Paris do que em outros lugares, disse o primeiro-ministro Edouard Philippe nessa quinta-feira (28), ao anunciar a próxima fase de flexibilização das restrições impostas devido ao novo coronavírus.

O governo também está suspendendo uma restrição nacional a viagens de mais de 100 quilômetros e reabrirá praias e parques a partir da próxima semana, enquanto tenta reativar a segunda maior economia da zona do euro antes da temporada de turismo de verão.

“A liberdade será a regra, proibições a exceção”, disse Philippe em discurso transmitido pela televisão.

Mais de 28.600 pessoas morreram em decorrência da covid-19 na França. Pelo oitavo dia consecutivo, o número de mortos aumentou em menos de 100.

A disseminação do vírus está diminuindo mais rapidamente do que se esperava, e Paris não é mais considerada uma “zona vermelha” da doença, disse Philippe. Mas o perigo ainda existe e não há espaço para complacência, acrescentou.

A região da grande Paris agora é uma zona “laranja”, o que significa que não está tão livre do vírus como quase todas as outras do país, que foram designadas como “verdes”, e o alívio das restrições será mais cauteloso.

Em todo o país, restaurantes, cafés e bares terão que garantir espaço mínimo de um metro entre as mesas e todos os funcionários devem usar máscaras. Nas zonas “laranja”, eles só poderão abrir áreas ao ar livre.

A França e seus vizinhos europeus vêm diminuindo progressivamente as restrições sem precedentes à vida pública, decretadas no mês passado. Eles querem retomar as economias prejudicadas, mas mantêm a preocupação com uma possível segunda onda de infecções.

ABr

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