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Fiocruz orienta sobre higienização correta para evitar covid-19

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), por meio do Setor de Saneantes do Departamento de Microbiologia do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde

Fiocruz orienta sobre higienização correta para evitar covid-19
Fiocruz orienta sobre higienização correta para evitar covid-19

Redação Publicado em 09/05/2020, às 00h00 - Atualizado às 18h03


Uma das formas de contágio é o contato com superfícies contaminadas

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), por meio do Setor de Saneantes do Departamento de Microbiologia do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS), orienta sobre a limpeza e a desinfecção correta dos utensílios e ambientes, como forma de evitar o novo coronavírus.

Uma das formas de contágio do coronavírus é o contato com superfícies e objetos contaminados (como celulares, mesas, maçanetas, brinquedos, teclados de computador etc.) e também com pessoas doentes, pelo contato de mão, gotículas de saliva, espirro, tosse. A chefe do Setor de Saneantes da fundação, Bruna Sabagh, explica como a população deve proceder.

Segundo ela, no caso de utensílios e objetos, a limpeza com água e sabão é considerada eficiente para a descontaminação. Quando essa limpeza não é possível, é necessário então o uso de desinfetantes. Entre os desinfetantes que podem ser utilizados estão álcool etílico, nas formas de líquido e em gel a 70%, hipoclorito de sódio, quaternários de amônio e compostos fenólicos.

Além da desinfecção e limpeza das superfícies e objetos,  Bruna Sabagh  ressalta a orientação do Ministério da Saúde com os cuidados que se deve  ao chegar da rua.

“A recomendação é que as pessoas não saiam de casa, fiquem em afastamento social. Em casos de extrema necessidade, no entanto, pessoa deve, ao chegar da rua, tirar os calçados e limpá-los em um local separado em casa, lavar as mãos com água e sabão, trocar a roupa e lavá-la imediatamente e, em seguida, tomar banho”.  De acordo com Bruna, também é recomendável “que sejam higienizados os objetos que levou para rua, como carteira, chaves e celular, bem como os que trouxe dela, como sacolas de compras”.

Cientistas dos Estados Unidos, de universidades e do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) desenvolveram o estudo , identificando a sobrevida do vírus em várias superfícies: aço inoxidável, três dias; plástico, três dias; papelão, um dia; cobre, quatro horas. Por isso, a desinfecção e limpeza devem abranger todos os locais que podem estar com o coronavírus presente, incluindo o chão, as maçanetas, o corrimão, os interruptores de luz, as superfícies de móveis, chaves e embalagens de produtos.

AGENCIA BRASIL 

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