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Filha de família carbonizada no ABC confessa que comprou gasolina

Suspeita de participação no assassinato da própria família em São Bernardo do Campo , no ABC paulista, Ana Flávia Gonçalves confessou em depoimento à policia

Filha de família carbonizada no ABC confessa que comprou gasolina
Filha de família carbonizada no ABC confessa que comprou gasolina

Redação Publicado em 11/02/2020, às 00h00 - Atualizado às 16h47


Ana Flávia Gonçalves e a namorada, Carina Ramos, são acusadas de participar de assalto e do assassinato dos pais e do irnão mais novo dela

Suspeita de participação no assassinato da própria família em São Bernardo do Campo , no ABC paulista, Ana Flávia Gonçalves confessou em depoimento à policia que foi a um posto comprar a gasolina utilizada para queimar os corpos de Romuyuki e Flaviana Gonçalves e o filho, Juan Victor, de 15 anos. A informação foi obtida pelo Fantástico , da TV Globo, que teve acesso aos depoimentos.

O corpos das três vítimas foram encontrados carbonizados dentro do porta-malas do carro da família na madrugada do dia 27 de janeiro e, segundo as investigações, Ana Flávia e sua namorada, Carina Ramos, são suspeitas de terem participado do crime. Elas foram presas dois dias depois das mortes e na quarta-feira (5) confessaram que queriam assaltar a família.

As duas, que chegaram a sustentar a tese de que a família havia sido assaltada ao mesmo tempo em que elas eram rendidas por bandidos, assumiram o crime depois que Juliano Ramos, primo de Carina, foi preso e contou que as duas organizaram o falso assalto. Sem dar muitos detalhes, os advogados das duas disseram que elas “apenas participaram do planejamento do assalto”.

Segundo a polícia, também participaram do crime Guilherme Ramos da Silva e Jonathan Fagundes Ramos, que também é primo de Carina. Jonathan se entregou à policia nesta segunda-feira (10) .

Os quatro suspeitos presos presos antes de Jonathan negam a autoria dos assassinatos para, de acordo com a polícia, responder por roubo, que tem pena menor. A polícia vai saber qual a participação real de cada um no crime depois da reconstituição e quando forem colocados frente a frente.

iG
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