A universitária Michelle de Almeida, de 24 anos, vai pedir proteção policial após sua mãe, a cozinheira Gilmara de Almeida Silva , de 45, ter morrido por
Redação Publicado em 02/08/2020, às 00h00 - Atualizado às 19h27
A universitária Michelle de Almeida, de 24 anos, vai pedir proteção policial após sua mãe, a cozinheira Gilmara de Almeida Silva , de 45, ter morrido por asfixia, na última quinta-feira, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio. A mulher foi encontrada morta na casa onde estava trabalhando. A Delegacia de Homicídios já investiga o caso.
Gilmara deu entrada no Hospital Federal Cardoso Fontes, após ser socorrida pelos dois filhos e pelo cuidador de seus patrões. Uma informação que Michelle recebeu na unidade de saúde, no entanto, fez com que ela tivesse dúvidas sobre o que de fato aconteceu com sua mãe.
“O médico que nos atendeu no hospital foi quem deu a notícia. Ele disse que não tinha sido morte natural e que as lesões causadas eram características de agressão. Minha mãe tinha hematomas nas pernas e braços e estava com nariz e ouvidos sangrando. Foi um crime que aconteceu naquela casa”, disse Michelle, que está grávida de três meses.
A universitária disse temer pela sua segurança. “Estou com medo porque estou me expondo. Mas estou fazendo isso porque ela é minha mãe e quero que a justiça seja feita.”
Gilmara começou a trabalhar na casa no fim do ano passado. Ela cozinhava e fazia a limpeza do imóvel. Há dois meses, um cuidador, contratado pelos filhos do casal de idosos, começou a trabalhar na casa. Michelle conta que ele e sua mãe tiveram desentendimentos .
“Ela contava que ele era uma pessoa difícil , mexia nas coisas dos patrões, atrapalhava o serviço dela e reclamava dela para os filhos dos patrões. Nem os idosos gostavam dele. Ela contava que parecia que ele tentava prejudicá-la para que ela fosse demitida.”
Outro fato que chamou a atenção de Michelle foi que o celular de Gilmara estava sujo de terra. “Disseram que ela foi encontrada caída na lavanderia. Quando a inspetora me deu o celular dela para que eu desbloqueasse, estava sujo de terra. Minha cabeça ficou pensando em várias coisas. Será que tentaram enterrar o celular para que ninguém visse?”, questiona.
Michelle disse que pretende processar o filho dos patrões . “Ela deveria receber dia 30, mas a gente não sabe se recebeu. Eles não nos procuraram e não arcaram com nada do sepultamento.”
Na segunda-feira, dia 27, três dias antes do crime, Gilmara teve uma crise hipertensiva e não foi trabalhar. Nesse mesmo dia, um dos idosos foi internado.” Bem no dia que minha mãe não estava, ele passou mal e foi internado”, afirmou Michelle.
Gilmara também tinha outra filha, Milena de Almeida, de 20 anos, e era casada com o zelador Valter Alves, de 49 anos. Baiana, conheceu o marido no Rio de Janeiro. Há aproximadamente um ano, conseguiu realizar o sonho de comprar sua casa própria. Estava mobiliando o imóvel e se preparava para a chegada da primeira neta.
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