Diário de São Paulo
Siga-nos

Fifa afasta dirigente africano por cinco anos após inquérito de ética

O chefe do futebol africano, Ahmad Ahmad, foi afastado do esporte por cinco anos após uma investigação de ética da Federação Internacional de Futebol (Fifa).

Fifa afasta dirigente africano por cinco anos após inquérito de ética
Fifa afasta dirigente africano por cinco anos após inquérito de ética

Redação Publicado em 23/11/2020, às 00h00 - Atualizado às 12h28


Ahamad aceitou e ofereceu propinas, e também se apropriou de fundos

O chefe do futebol africano, Ahmad Ahmad, foi afastado do esporte por cinco anos após uma investigação de ética da Federação Internacional de Futebol (Fifa). Ahmad, que é presidente da Confederação Africana de Futebol (CAF), pretendia concorrer a uma eleição em março, na qual teria enfrentado diversos concorrentes. A entidade que comanda o futebol disse em um comunicado que seu Comitê de Ética independente condenou Ahmad por oferecer e aceitar presentes e outros benefícios e por apropriação indevida de fundos.Fifa afasta dirigente africano por cinco anos após inquérito de éticaFifa afasta dirigente africano por cinco anos após inquérito de ética

A Fifa “o puniu com um afastamento de toda atividade relacionada ao futebol (administrativa, esportiva ou qualquer outra) em nível nacional e internacional por cinco anos”. A entidade ainda o multou em US$ 200 mil. Ahmad não quis comentar quando foi contatado pela Reuters.

Amr Fahmy, ex-secretário-geral da CAF que morreu de câncer no início do ano, foi demitido depois de fazer acusações de corrupção contra Ahmad em um documento enviado à Fifa no dia 31 de março de 2019. O documento, enviado a um comitê de investigação da Fifa e visto pela Reuters, acusou Ahmad de ordenar que seu secretário-geral depositasse propinas de US$ 20 mil em contas de presidentes de associações de futebol africanas, entre eles os de Cabo Verde e Tanzânia.

O documento também acusou Ahmad de custar à CAF outros US$ 830 mil ao encomendar equipamentos por meio de uma empresa intermediária francesa chamada Tactical Steel, que negou qualquer irregularidade e disse que obteve o contrato por mérito.

.

.

.

REUTERS

Compartilhe  

últimas notícias