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Fernando Holiday – Homens grandes, gestos mesquinhos: Uma epidemia na era digital

Homens grandes, gestos mesquinhos: Uma epidemia na era digital

Fernando Holiday – Homens grandes, gestos mesquinhos: Uma epidemia na era digital
Fernando Holiday – Homens grandes, gestos mesquinhos: Uma epidemia na era digital

Redação Publicado em 18/03/2020, às 00h00 - Atualizado às 17h09


Homens grandes, gestos mesquinhos: Uma epidemia na era digital

Uma pandemia na era da informação, com celulares e computadores por todo lado o que se espalha mais rápido do que o coronavírus são as fakenews. As
mentiras são muitas, vão desde que a China inventou o vírus para se beneficiar da economia global até que a doença não é perigosa e não passa de “histeria”.
Mas no mundo dos fatos, fora das alucinações coletivas provocadas por “gadismo” político ou correntes de whatsapp, a realidade que se coloca é a seguinte: temos um vírus altamente contagioso, a taxa de mortalidade é baixa, vulneráveis correm muito risco, a expansão do vírus está ocorrendo muito rapidamente no Brasil e nossa estrutura para lidar com o problema é extremamente limitada.

Temos uma saúde pública fechada, com pouca abertura para a iniciativa privada e, como todo sistema público, extremamente mal administrada. Se no cotidiano as coisas já não funcionam bem, imaginem agora em uma emergência de proporções globais. Como vereador de São Paulo, fiz minha parte para tentar amenizar os impactos dessa pandemia, destinando 95% da minha verba para a administração da crise.

Além dos impactos no sistema de saúde, teremos um impacto econômico gigantesco. Estamos tentando sair de uma crise, mas com as reformas estruturantes paradas e dívida pública sem margem de manobra, parece que esta recuperação vai ficar para depois.

O que esperamos de nossos governantes, principalmente no nível federal, é que o Presidente passe a tratar essa crise com a importância devida e pelo menos nesse momento deixe as futilidades de lado. São vidas que estão em jogo.

Esperamos também que o congresso dê andamento aos projetos e reformas para minimizar o impacto econômico e, assim como eu destinei minha verba, que o fundão eleitoral seja realocado para essa emergência.

Fernando Holiday é católico, estudante de história, Coordenador Nacional do Movimento Brasil Livre e vereador em São Paulo.

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