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Feminismo quer “tirar direito da mulher de ser assediada”, diz deputado do PSL

O deputado do PSL de Santa Catarina Jessé Lopes escreveu, em uma publicação nas redes sociais, que o movimento feminista está tirando “o direito da mulher

Feminismo quer “tirar direito da mulher de ser assediada”, diz deputado do PSL
Feminismo quer “tirar direito da mulher de ser assediada”, diz deputado do PSL

Redação Publicado em 14/01/2020, às 00h00 - Atualizado às 09h01


Em uma publicação no Facebook, o parlamentar critica a campanha “Não é Não” do Coletivo Feminista de Santa Catarina para o Carnaval deste ano

deputado do PSL de Santa Catarina Jessé Lopes escreveu, em uma publicação nas redes sociais, que o movimento feminista está tirando “o direito da mulher poder ser ‘assediada’”. Na postagem, o parlamentar crítica a campanha “Não é Não” do Coletivo Feminista de Santa Catarina para o Carnaval deste ano, afirmando que homens e mulheres gostam de ser assediados. “Massageia o ego, mesmo que não se tenha interesse na pessoa que tomou a atitude”, disse.

Em outro trecho da publicação, Jessé Lopes compara o movimento feminista ao MST. “Sempre que conquistam algo, irão procurar outra causa para defender, pois o movimento não pode parar, já que ele é um braço da revolução cultural socialista. É igual ao MST, sempre ganham terras, mas estão sempre sem terras”, escreveu.

O deputado afirma ainda que “toda mulher sabe lidar com assédio”. “Obviamente estou falando do assédio no sentido que o próprio movimento generaliza (dar em cima), e não de atos agressivos e perturbantes. Crime não se previne e nem se combate com tatuagens!”, opinou o deputado.

Mais tarde, em outra publicação, o parlamentar voltou a fazer criticas ao movimento feminista. “O feminismo, ao contrário do que muitos pensam, só tirou direitos das mulheres: deixou-as menos cuidadosas com a aparência e imbecilizou o comportamento. Ou seja, legalmente estão menos favorecidas, pois hoje, se uma mulher é deixada pelo marido, esse não tem mais a obrigação de honrar o compromisso assumido inicialmente com ela”, afirmou.

Lopes também justificou o uso da palavra “assédio” na publicação anterior. “. A palavra “assédio” em aspas, não tem essa intenção nem proporção. Mas, o intuito de falar sobre ser cantada ou paquerada, nada mais que isso. Para essa turma, validade só tem a narrativa fria de que eu sou apologeta do assédio.”

iG

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