O Cruzeiro só está em situação tranquila, no que diz respeito ao rebaixamento à Série C, por conta da chegada de Luiz Felipe Scolari. Faltando nove jogos para
Redação Publicado em 21/12/2020, às 00h00 - Atualizado às 14h54
O Cruzeiro só está em situação tranquila, no que diz respeito ao rebaixamento à Série C, por conta da chegada de Luiz Felipe Scolari. Faltando nove jogos para o fim da competição, o time está oito pontos à frente do Náutico, que abre o Z-4, e com seis equipes entre ele a a zona da degola. O aproveitamento com o treinador é bom, mas o rendimento em campo é questionável.
Em 14 partidas com Felipão, o Cruzeiro venceu sete, empatou seis e perdeu apenas uma. Tem aproveitamento de 62,2%. Os 27 pontos somados com o treinador representam mais do que o dobro dos 12 pontos que Enderson Moreira e Ney Franco conquistaram juntos. O primeiro ficou oito rodadas na equipe, enquanto o segundo esteve no cargo por sete. Célio Lúcio, que comandou o time interinamente entre a demissão de Ney e a estreia de Felipão, conquistou um ponto no empate por 0 a 0 com o Juventude.
No entanto, Felipão ainda tenta dar estabilidade para a equipe. O próprio treinador admitiu não ter gostado das atuações do time mesmo quando venceu Operário, Botafogo-SP e Paraná. O rendimento nos empates contra Guarani, Figueirense e Avaí também não agradaram a Scolari, que considerou, também, o jogo sem gols contra o CRB como sendo o pior desta segunda passagem dele pela Toca.
Atuações convincentes, pode-se dizer que o Cruzeiro teve apenas nas vitórias sobre América-MG, Chapecoense e Brasil de Pelotas. Contra os dois primeiros adversários, que estão nas duas primeiras colocações da Série B, um bom esquema defensivo foi montado, e o time celeste soube ser cirúrgico para marcar gols e vencer. Diante do Brasil, sim, uma atuação de destaque no setor ofensivo. Goleada por 4 a 1, construída com três gols no primeiro tempo.
Contra o Confiança, a única derrota de Felipão até aqui, o treinador também considerou o resultado como merecido, apesar das 18 finalizações da equipe. Depois de um primeiro tempo muito ruim, em que saiu com desvantagem de 2 a 0, o Cruzeiro diminuiu no início do segundo, teve volume, mas foi incompetente para virar.
Diante do Vitória, uma atuação de destaque em apenas 45 minutos. O primeiro tempo foi muito ruim. A única finalização foi aos 45 minutos, quando Ramon cabeceou para as redes. Com a vantagem, o time voltou bem para o segundo tempo, praticamente não sofreu na defesa e ainda teve ao menos duas importantes oportunidades para matar a partida. Contra o CSA, também foi mal no primeiro tempo, reagiu na primeira metade o segundo, quando empatou a partida, mas não teve produção suficiente para virar.
A instabilidade da equipe em campo faz com que arrancada de Felipão não seja ainda melhor do que é. O time encontra dificuldades nos jogos em casa, não consegue matar alguns adversários que estão mal nas partidas (como CRB, CSA e Avaí) e, também por isso, não consegue empilhar vitórias em sequência. Com o treinador, foram apenas duas vezes que conseguiu dois triunfos consecutivos.
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GE – Globo Esporte.
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