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Farmácias da cidade de SP relatam falta de medicamentos para gripe

Com a alta de casos de Influenza na cidade de São Paulo, farmácias de várias regiões da capital relataram desabastecimento de medicamentos como Naldecon e

Farmácias da cidade de SP relatam falta de medicamentos para gripe
Farmácias da cidade de SP relatam falta de medicamentos para gripe

Redação Publicado em 14/01/2022, às 00h00 - Atualizado às 07h05


Com a alta de casos de Influenza na cidade de São Paulo, farmácias de várias regiões da capital relataram desabastecimento de medicamentos como Naldecon e Coristina D, usados para aliviar sintomas gripais.

g1 esteve em 11 farmácias nesta quinta-feira (13) e sete delas estavam sem Naldecon – paracetamol, que age para aliviar febre e dor no corpo, três drogarias não tinham Coristina D, e duas estavam sem a pastilha Strepsils.

Na Drogasil, os funcionários de duas unidades da Zona Sul informaram que Naldecon estava em falta em toda a rede. “O Naldecon está em falta no mercado em geral. Muita gente está procurando por remédios gripais, alguns são faltas eventuais, agora o Naldecon não temos previsão de quando será reposto”, disse um atendente.

Uma das unidades da Zona Sul também estava sem Coristina D, a falta também foi registrada em uma unidade da Zona Oeste, na quarta-feira (12). No mesmo dia, um consumidor relatou dificuldades em encontrar o remédio na Zona Norte .

A Drogasil da Rua Desembargador do Vale, na Zona Oeste, estava com a prateleira de remédios gripais vazia.

Coristina D em falta em uma unidade da Drogasil na Zona Sul — Foto: Deslange Paiva/ g1 SP

Coristina D em falta em uma unidade da Drogasil na Zona Sul — Foto: Deslange Paiva/ g1 SP

“Com os casos de gripe, está tendo muita demanda desses medicamentos que ajudam a combater resfriado. Eles vão chegando de pouquinho em pouquinho, e as pessoas vão levando”, afirmou uma funcionária.

Na Drogaria São Paulo, atendentes afirmaram que aumentou a procura por remédios para a gripe. Duas unidades da Zona Sul estavam sem Naldecon, uma unidade da Zona Oeste também estava sem o medicamento e, além dele, faltavam Novalgina, Strepsils e Multigripe.

Unidades da Drogasil, da Droga Raia e da PagMenos também relataram o desabastecimento de Naldecon. Em uma unidade da Droga Raia, o medicamento Neolefrin, que é recomendado para congestão nasal, dores em geral e febre, também estava em falta, mas um funcionário informou que seria reposto.

Uma unidade da DrogaRaia também estava sem o Neolefrin.  — Foto: Deslange Paiva/ g1 SP

Uma unidade da DrogaRaia também estava sem o Neolefrin. — Foto: Deslange Paiva/ g1 SP

A Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) informou que não possui dados disponíveis sobre a escassez dos medicamentos citados na reportagem.

g1 procurou a Reckitt Benckiser Brasil, fabricante do Naldecon, mas, até a última atualização desta reportagem, não teve retorno.

Atendimento de pessoas com sintomas gripais

Na primeira semana de janeiro, a capital paulista registrou recorde de atendimentos de pessoas com sintomas gripais. Nos primeiros 5 dias do ano foram realizados 57.351 atendimentos a pessoas com sintomas respiratórios, sendo 32.956 suspeitos de Covid-19.

Tanto prontos-socorros públicos quanto privados registraram aumento de pacientes e longas filas de espera para atendimentos nos últimos dias. Hospitais infantis também estão lotados por conta da alta de casos de Covid e outras doenças respiratórias.

O casos de Covid-19 também subiram na capital, entre os dias 1º e 6 de janeiro, o município de São Paulo notificou 10.163 casos com confirmação laboratorial para Covid-19. O número de pessoas internadas em leitos de UTI para a Covid saltou de 40, na terça (11), para 111 nesta quarta-feira (12) na cidade de São Paulo, de acordo com dados da Prefeitura. A taxa de ocupação foi de 41% para 66%.

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G1

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