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Família denuncia preconceito contra aluno de 11 anos após sugestão de trabalho com tema LGBT em grupo da escola

Um estudante de 11 anos foi criticado no grupo de WhatsApp da Escola Estadual Aníbal de Freitas, em Campinas (SP), após ter sugerido um trabalho com tema

Família denuncia preconceito contra aluno de 11 anos após sugestão de trabalho com tema LGBT em grupo da escola
Família denuncia preconceito contra aluno de 11 anos após sugestão de trabalho com tema LGBT em grupo da escola

Redação Publicado em 14/06/2021, às 00h00 - Atualizado às 12h50


Pais e funcionários afirmaram que mensagem do garoto era ‘absurda’ e pediram para ele apagar; irmã da criança registrou boletim de ocorrência.

Um estudante de 11 anos foi criticado no grupo de WhatsApp da Escola Estadual Aníbal de Freitas, em Campinas (SP), após ter sugerido um trabalho com tema LGBT. Assim que mandou a mensagem, o garoto foi atacado por pais de alunos e funcionários da escola que disseram que a ideia era “absurda”. A família do jovem registrou um boletim de ocorrência para denunciar “preconceito e intimidação”. A Secretaria Estadual de Educação informou que vai enviar um supervisor de ensino à unidade para “tomar as medidas cabíveis”.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP-SP), o boletim, registrado pela internet, será direcionado ao 7º Distrito Policial, que ficará responsável por abrir ou não o inquérito. A pasta ainda informou que outras informações só poderão ser passadas nesta segunda-feira (14). O caso aconteceu na sexta-feira (11) e ocorrência foi registrada no sábado (12).

A irmã do menino, Danielle Cristina Pereira de Oliveira, foi quem registrou o boletim de ocorrência e também fez um relato no Facebook para denunciar o episódio. Por telefone, a autônoma contou ao G1 que o estudante mandou uma mensagem no grupo da sala, do 6º ano do Ensino Fundamental, com uma proposta de estudo sobre o mês do Orgulho LGBT, celebrado em junho.

Capturas de tela e áudios enviados por ela ao G1 mostram que, após a sugestão, houve uma sequência de mensagens nas quais pais de alunos e pessoas que se identificaram como sendo da “direção” afirmaram que a ideia do garoto era, além de “absurda”, “desnecessária”, e solicitaram que ele apagasse a mensagem (veja abaixo).

Print mostra conversas no grupo da escola de jovem que sugeriu trabalho LGBT — Foto: Reprodução
Print mostra conversas no grupo da escola de jovem que sugeriu trabalho LGBT — Foto: Reprodução
Conversas mostram críticas a garoto de 11 anos após sugestão de trabalho LGBT — Foto: Reprodução/EPTV
Conversas mostram críticas a garoto de 11 anos após sugestão de trabalho LGBT — Foto: Reprodução/EPTV

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G1

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