São tempos de lamentação e de revermos a nossa relação com a natureza. A luz nesse sentido se dá, infelizmente, por causa das queimadas nas matas Amazônica e
Redação Publicado em 09/10/2020, às 00h00 - Atualizado em 30/06/2021, às 12h40
São tempos de lamentação e de revermos a nossa relação com a natureza. A luz nesse sentido se dá, infelizmente, por causa das queimadas nas matas Amazônica e do Pantanal. “Não bote fogo nas matas, porque nas matas tem morador”, sábia diretriz dos pensamentos da Filosofia Guaracyana. Em tempo de liberdade, não quero aqui apontar culpados, até porque é uma responsabilização coletiva. A reflexão é de como os recursos humanos estão tratando mal os recursos naturais. A ironia está diretamente relacionada, estamos tacando fogo em nós mesmos, nos devastando, pois destruímos o que nos faz sobreviver. Não ache você que não colabora com isso, pois sim, nosso comportamento de consumo está diretamente ligado ao mau uso e não sustentável da natureza. Há uma luz no caminho e sempre podemos expandir nossa consciência, então é tempo!
Não à toa, a ONU, em 2015 pautou o mundo com a Agenda 2030 de Desenvolvimento Sustentável, por meio dos seus 17 objetivos, popularmente conhecido como ODS (Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável). O tripé sustentável está em harmonizar Ambiental, Social e Econômico.
O ambiente financeiro global, onde há trilhões de dólares buscando rentabilidade segurajá deu o recado: só colocarão dinheiro em empresas que tenham investimentos sustentáveis e socialmente responsáveis, que respeitem a questão ambiental e as normas de governança corporativa, e que de uma forma unificada, holística, tenham uma integração nos aspectos econômicos, financeiros, sociais, éticos e de sustentabilidade.Isso já tem um nome, aliás, uma sigla: ESG – Environmental (Ambiental), Social, Governance (Governança).
Fica aqui um alerta: Nós precisamos nos atentar daqui para frente em quem tem isso em sua essência, no seu DNA ao longo de sua história, levando a sério seus princípios como propósito, diferenciando de empresas que se definem seguidorasdos princípios ESG, mas estão apenas se adaptandoànarrativa, pois somente o fazemde forma oportunista, sem responsabilidade e sem cultura de sustentabilidade,atrás do cheiro do dinheiro para abocanhá-lo. São apenas de fachada, ESG de retórica.
Não vim aqui me aprofundar tecnicamente neste tema, mas com certeza ele está a cada diamais latente e ganhando força, tanto que recentemente a Fundação Getúlio Vargas lançou um núcleo ESG Investing, para mergulharnos estudos destes valores. Espero que de fato trilhões de dólares sejam investidos em empresas com esses princípios, pois ganhando escala no propósito, iremos ter um mundo melhor. Eu acredito!
Me sigam nas redes: @ofabriciocaruso
FABRICIO RICO CARUSO é Colunista do Jornal Diário de S.Paulo e Apresentador das Live Entrevistas da TV Diário SP;
Formado em Gestão Pública, MBA em Relações Institucionais pelo Ibmec/DF, com conclusão final em Gestão e Estratégia Política em Washington DC, EUA.
Membro-Fundador do CAMP – Clube Associativo dos Profissionais de Marketing Político. Firmou Termo de Compromisso no TSE para combate às Fake News no Brasil (2018). Foi jurado do 1° Prêmio CAMP da Democracia (2019).
Coautor do livro “Da Lava-Jato à Sétima República”, Cap. “Aliança Estratégica entre o Poder Público e o Setor Privado”, 2019, Casa Política.
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