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Fabricio Caruso: Só sei que vou andar

Qual será meu caminho? Por onde eu vou? Qual a rota devo seguir?

Fabricio Caruso: Só sei que vou andar
Fabricio Caruso: Só sei que vou andar

Redação Publicado em 06/03/2020, às 00h00 - Atualizado às 10h03


Só sei que vou andar

Qual será meu caminho? Por onde eu vou? Qual a rota devo seguir?

São questionamentos que sempre fazemos. Circulamos livremente em nossos pensamentos buscando tomar uma decisão. Somos livres para fazermos as escolhas que guiam nossas vidas. Mas quando estamos falando de convívio em sociedade, nossas escolhas podem impactar os outros. Uma linha tênue separa liberdade individual de egoísmo, portanto, atenção! Quando algo não funciona como deveria, o caos se instaura.

Caos! Um dos maiores existentes nas grandes metrópoles do mundo sem dúvida é na mobilidade urbana. Congestionamentos por todo lado, a todo momento. Diversas regras estão aí para se conviver (ou tentar) e alternar espaços e horários entre os diversos tipos de veículos: carros têm o rodízio de final de placas no centro expandido da capital paulista; caminhões têm restrições de circulação em zona central e horários alternados nas marginais; ônibus têm exclusividade parcial nas suas faixas; motos têm restrições nas marginais; bicicletas têm algumas ciclovias e ciclofaixas que se misturam com patinetes e similares, e as vezes até com carroceiros. E os pedestres? Simplesmente tentam esquivar de todo esse caos, mas quando distraídos, também ajudam a aumentar a confusão.

Ao invés de convivência, as cidades estão virando cada vez mais disputa de espaços. Podemos, por exemplo, constatar facilmente isso nas entradas de vagões de trens e metrôs: é chute, porrada e bomba entre os usuários pra entrarem nas composições, em horários de pico. Liberdades individuais de comportamento que geram caos coletivo. Assim, esse caos urbano tira a saúde e a alegria da gente. Perdemos qualidade de vida.

Quão é difícil tomar uma decisão de como seguirmos nossos caminhos na vida e nas ruas, diante de tantas variáveis e desafios que nos impactam, e só me atrevo a fazer uma sugestão, na mudança do comportamento individual. Então é tempo: Reflitam sobre o seu!

E em tempo de liberdade, sigam por onde quiserem, sejam nas ruas, no convívio em sociedade, seja no rumo da sua própria vida.
A Filosofia Guaracyana me ensinou sobre caminhar: “Andanças… O que me faz continuar caminhando são os passos que ainda não dei.”

Pra onde vamos? Não sei, só sei que vou, livre.

_FABRICIO RICO CARUSO, é Relações Institucionais do Diário de S.Paulo. Formado em Gestão Pública, MBA em Relações Institucionais pelo Ibmec/DF, com conclusão final em Gestão e Estratégia Política em Washington DC, EUA.
Membro-Fundador do CAMP – Clube Associativo dos Profissionais de Marketing Político. Firmou Termo de Compromisso no TSE para combate às Fake News no Brasil (2018). Foi jurado do 1° Prêmio CAMP da Democracia (2019).
Coautor do livro “Da Lava-Jato à Sétima República”, Cap. “Aliança Estratégica entre o Poder Público e o Setor Privado”, 2019, Casa Política._

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