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F1 quer definir detalhes de corridas classificatórias até etapa de Imola

Faltam apenas alguns detalhes para as corridas classificatórias saírem do papel e se tornarem realidade na F1. De acordo com o CEO da categoria, Stefano

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Redação Publicado em 07/04/2021, às 00h00 - Atualizado às 19h28


Implicações financeiras com corridas extras se tornaram impasse nos últimos dias, mas questão parece ter sido sanada com aporte da F1 para equipes

Faltam apenas alguns detalhes para as corridas classificatórias saírem do papel e se tornarem realidade na F1. De acordo com o CEO da categoria, Stefano Domenicali, essas questões devem ser resolvidas até o GP da Emilia-Romagna, na semana que vem, para que os times possam votar a favor dessa que deve ser uma das maiores mudanças no formato do fim de semana de Grande Prêmio.

– Estamos definindo os detalhes finais. O objetivo é resolver tudo até o GP em Imola. Gostaríamos de um fim de semana muito mais intenso com uma hora de treinos livres na sexta-feira e depois uma corrida classificatória para definir a ordem de largada da corrida do domingo. Esperamos definir todos os detalhes para começar os testes, que se tivermos sucesso veremos como definir o próximo ano. Confirmo que será em Silverstone (a primeira experiência) – explica Domenicali.

Um dos principais entraves para a medida ser votada pelos times antes era questão financeira. Isso porque as equipes queriam uma compensação da F1 pelo fato de terem de realizar corridas extras, que podem acarretar danos aos carros, aumentando o custo por temporada.

Enquanto parte dos times queriam uma ajuda de US$ 1 milhão (R$ 5,5 milhões) da F1 pelas três corridas classificatórias previstas para 2021 em caráter de testes, o valor enfrentava resistência por parte das equipes menores, que acreditavam que as escuderias de ponta poderiam usar o dinheiro para obter performance nos carros, principalmente nessa que é a primeira temporada sob o regime de teto orçamentário de US$ 145 milhões (R$ 810 milhões) para todas as equipes.

Segundo a “Autosport”, as equipes e a F1 chegaram a um valor que agradou a todos, de US$ 500 mil (R$ 2,75 milhões) por time, para cobrir os custos da três corridas previstas para esse ano. Assim, em casos de danos nos carros, as escuderias não serão penalizados com a experiência proposta pela categoria para melhorar a audiência televisiva. Assim, o teto orçamentário passa de US$ 145 milhões para US$ 145,5 milhões em 2021.

– Precisamos um subsídio razoável que leve isso (gastos extras) em consideração, porque estamos buscando uma economias de £10.000, £ 20.000, £ 30.000 no momento para garantir que estamos atingindo respeitando o teto orçamentário. De repente, ter uma variável como essa é algo que só precisa ser resolvido. Estamos ansiosos para apoiar a ideia, mas é preciso levar isso em conta – afirma o chefe da RBR, Christian Horner.

Christian Horner e Toto Wolff — Foto: Mark Thompson/Getty Images

Christian Horner e Toto Wolff — Foto: Mark Thompson/Getty Images

O formato das corridas classificatórias

A ideia é que Silverstone (já confirmada pelo CEO da F1), Monza e Interlagos recebam o novo modelo de GP em caráter de teste em 2021. Além disso, para preservar a importância da tradicional prova de domingo, a previsão é que apenas os três primeiros colocados nas corridas classificatórias de sábado pontuem, com três pontos para o vencedor, dois pontos para o segundo colocado, e um para o terceiro.

Além de servir para definir o grid da prova principal no domingo, a disputa de sábado seria menor, com 100km ou 1/3 da distância de um GP normal (com duração de cerca de meia hora). A classificação hoje disputada no sábado seria antecipada para sexta-feira, reduzindo a quantidade de treinos livres.

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Fonte: GE – Globo Esporte.

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