“Muito difícil”, mas não impossível. É com esse pensamento, sem ter muito a perder, que o Flamengo chega à Europa em busca daquele que é o reforço dos sonhos
Redação Publicado em 04/02/2022, às 00h00 - Atualizado às 11h02
“Muito difícil”, mas não impossível. É com esse pensamento, sem ter muito a perder, que o Flamengo chega à Europa em busca daquele que é o reforço dos sonhos de Paulo Sousa: Éverton Cebolinha.
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O treinador reforçou aos dirigentes o quanto o ex-atacante do Grêmio se encaixa perfeitamente na lacuna existente no setor ofensivo rubro-negro, e Marcos Braz e Bruno Spindel têm uma estratégia bem definida para tentar quebrar a rigidez do Benfica na negociação. O “muito difícil” soa até como uma definição sutil diante da postura dos portugueses em um primeiro momento, mas o Flamengo conta com o desejo do jogador no processo de persuasão.
A estratégia rubro-negra passa diretamente pela vontade de Cebolinha, o que o faria oferecer uma extensão de um ano de contrato com os portugueses visando a cessão por empréstimo. Neste cenário, o atacante aceitaria ampliar gratuitamente o vínculo até o fim de 2026 para que o Benfica não tenha prejuízo no patrimônio.
A estratégia é a mesma utilizada para convencer o Lyon a liberar Thiago Mendes no meio de 2021, mas não funcionou. Na ocasião, o volante foi além e ofereceu dois anos gratuitos a mais no vínculo com os franceses, que se mantiveram firmes. A experiência faz o Flamengo frear qualquer otimismo e entender que tudo depende dos projetos do Benfica para o jogador.
Em resumo, Éverton ofereceria aos portugueses o ano de contrato que seria cumprido agora no Flamengo, que ainda pagaria pelo empréstimo de um ano. É a alternativa encontrada entre as partes para que a negociação avance sem a necessidade de um alto investimento imediato para compra do jogador.
O Flamengo deseja manter o que tem sido padrão desde o início da gestão: contratar inicialmente por empréstimo para só depois investir alto na compra. Foi assim com Gabriel e Pedro, maiores compras da história do clube por 16,5 e 14 milhões de euros respectivamente, e também nas tratativas por Thiago Maia e Andreas Pereira.
Neste cenário, o clube não vê sentido – e não tem condições – em desembolsar quase 20 milhões de euros por Cebolinha, o que o transformaria na maior compra da história do futebol brasileiro. Por outro lado, entende que a alternativa apresentada é razoável para que o Benfica ao menos aceite abrir negociações.
Éverton Cebolinha custou 20 milhões de euros aos portugueses há menos de dois anos e o clube deseja ao menos recuperar o investimento. A estratégia para flexibilizar os portugueses tem um empecilho direto: a Champions League.
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GE
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