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Expulsão, corte e choro após vice: Neymar acumula nova frustração em Copa América

A Copa América não reserva boas memórias para Neymar. Antes mesmo da derrota para a Argentina, na final desta edição do torneio, o atacante já tinha um

NEYMAR
NEYMAR

Redação Publicado em 11/07/2021, às 00h00 - Atualizado às 13h00


Atacante já tinha tido insucessos nas edições de 2011 e 2015 do torneio; em 2019, ano em que o Brasil foi campeão, ele conviveu com acusação de assédio e se machucou às vésperas da estreia

Copa América não reserva boas memórias para Neymar. Antes mesmo da derrota para a Argentina, na final desta edição do torneio, o atacante já tinha um histórico de eliminações e momentos ruins com a seleção brasileira na competição.

Em 2011 e 2015 Neymar acabou decepcionando, e o Brasil caiu nas quartas de final. Já em 2019, ano em que a Seleção foi campeã, o camisa 10 viveu um turbilhão de problemas às vésperas do torneio e acabou cortado por uma lesão.

A Copa América, aliás, foi a primeira competição que o craque disputou com a amarelinha. Em 2011, ele tinha recém-conquistado a Libertadores pelo Santos quando foi convocado pelo técnico Mano Menezes para o torneio, na Argentina. O atacante começou mal na competição, passando em branco nos dois primeiros jogos, contra Venezuela e Paraguai, mas marcou dois gols na vitória sobre o Equador. Nas quartas de final, porém, mais uma vez esteve em noite pouco inspirada e foi substituído antes da disputa de pênaltis, na qual o Brasil foi eliminado pelo Paraguai.

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Neymar chora após a derrota do Brasil para a Argentina na final da Copa América — Foto: Ricardo Moraes/Reuters

Neymar chora após a derrota do Brasil para a Argentina na final da Copa América — Foto: Ricardo Moraes/Reuters

Quatro anos depois, na Copa América do Chile, foi ainda pior. Neymar arrumou confusão após o apito final do jogo contra Colômbia, na segunda rodada da fase de grupos, foi expulso e pegou quatro jogos de suspensão. Sem ele, o Brasil foi eliminado de novo nas quartas de final, para o Paraguai, nos pênaltis.

Em 2016, o camisa 10 não pôde disputar a Copa América, já que teve de escolher entre o torneio continental e as Olimpíadas – o Barcelona, seu clube na época, não aceitou liberá-lo para ambos.

Três anos se passaram e Neymar foi convocado para novamente disputar a competição, desta vez no Brasil. Porém, o que poderia ser a chance de redenção acabou virando um pesadelo para o atacante, que conviveu com uma acusação de assédio sexual dias antes da competição começar. Oficiais da Polícia Civil chegaram a ir à Granja Comary buscar informações sobre o jogador.

Para piorar, ele se machucou em amistoso contra o Catar, nove dias antes da estreia, e acabou sendo cortado.

Neymar se machucou às vésperas da Copa América de 2019 — Foto: Ueslei Marcelino/Reuters

Neymar se machucou às vésperas da Copa América de 2019 — Foto: Ueslei Marcelino/Reuters

Já em 2021, novamente no Brasil, as coisas pareciam caminhar para um final feliz. Livre de lesões, que o afastaram da Seleção nos últimos tempos, o atacante vinha fazendo uma boa campanha, tendo participado de gols em todas as partidas em que esteve em campo… até a final.

Na decisão do último sábado, o craque até que se esforçou, mas parou na boa marcação argentina e não conteve o choro com a derrota por 1 a 0 no Maracanã – a primeira dele no estádio.

Foi também a primeira vez que a Seleção perdeu uma Copa América em casa. Até então, o Brasil tinha vencido nas cinco vezes em que sediou o torneio (1919, 1922, 1949, 1989, 2019).

Neymar acabou esta Copa América com dois gols marcados e na liderança dos rankings de dribles aplicados e faltas recebidas.

A seleção brasileira volta a campo em setembro, quando enfrenta o Chile, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022.

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Fontes: Ge – Globo Esporte.

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