A grande explosão que aconteceu na tarde desta terça-feira (4) em Beirute, capital do Líbano, chocou o mundo e, até o momento, ao menos 73 pessoas morreram e
Redação Publicado em 05/08/2020, às 00h00 - Atualizado às 10h25
A grande explosão que aconteceu na tarde desta terça-feira (4) em Beirute, capital do Líbano, chocou o mundo e, até o momento, ao menos 73 pessoas morreram e estima-se que outras milhares estejam feridas. Vários vídeos circulam nas redes e mostram a dimensão da explosão e os estragos causados.
Até o momento, ainda não se sabe o que causou especificamente a explosão. As autoridades ainda vão investigar para saber se foi acidente ou se tratou de algum ato terrorista. A suspeita até o momento é de que um incêndio tenha começado em um galpão no porto da cidade, por razões ainda desconhecidas, e se alastrado para um outro complexo, que fica ao lado, que continha fertilizantes altamente explosivos.
A substância nitrato de amônia foi a causadora da grande explosão que destruiu parte da cidade nesta terça-feira (4). Em comunicado, o presidente do Líbano disser ser “inaceitável” que várias toneladas do produto tenham sido mantidas por seis anos no local sem a segurança adequada.
Apesar de já se saber o que o depósito continha, ainda faltam algumas informações cruciais para terminar de montar o quebra-cabeças do acidente que devastou parte de Beirute.
Número de mortes: Até o momento da publicação, o governo libânes e as autoridades locais contabilizam 73 mortes. Mas, o número deve crescer nas próximas horas ou até dias, devida o impacto que a explosão causou. Até o momento também, já são 2,7 mil feridos.
O que causou o incêndio: Até o momento, nenhum grupo terrorista assumiu autoria pelo incidente. Não há informações também sobre o que originou o fogo no local.
Onde ocorreu a explosão: O acidente aconteceu no porto da cidade, chamado de Beirut Port Silos, que é responsável por cerca de 80% do recebimento de produtos no país. A paralisação deste porto pode ocasionar uma grande crise interna de abastecimento de itens básicos para o país, como comida e itens de primeira necessidade.
Relatos: A brasileira Nessryn Khalaf, de 24 anos, mora na cidade de Beitute e relatou à reportagem os momentos de tensão que viveu nesta terça-feira (4). “A gente estava assistindo televisão, quando, do nada, tudo começou a tremer e a gente achou que era terremoto”, conta ao iG.
Nessryn também conta que recebeu uma ligação do pai dela, que possui uma loja próxima ao porto. “Ele ligou aqui em casa chorando. Foi a primeira vez na minha vida que eu vi meu pai chorando”.
iG
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