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Explosão de petroleiro em Serra Leoa deixa 92 mortos e dezenas de feridos

A explosão de um petroleiro em Serra Leoa, no oeste da África, deixou ao menos 92 mortos e dezenas de feridos em Freetown, a capital do país, informou neste

Explosão de petroleiro em Serra Leoa deixa 92 mortos e dezenas de feridos
Explosão de petroleiro em Serra Leoa deixa 92 mortos e dezenas de feridos

Redação Publicado em 06/11/2021, às 00h00 - Atualizado às 11h18


Segundo a agência de notícias americana Associated Press, há cerca de 30 pessoas gravemente queimadas.

A explosão de um petroleiro em Serra Leoa, no oeste da África, deixou ao menos 92 mortos e dezenas de feridos em Freetown, a capital do país, informou neste sábado (6) a agência de notícias americana Associated Press.

Um vídeo feito com um drone mostra a destruição causada pelo incêndio (veja vídeo acima), que ocorreu na noite de sexta (5) depois que um veículo atingiu o petroleiro. A Associated Press fala em um ônibus; já a rede britânica de televisão BBC afirma que se tratava de um caminhão-tanque.

Nesta imagem, feita a partir de vídeo, pessoas caminham por destroços em chamas após a explosão de um petroleiro no subúrbio de Wellington, na capital de Serra Leoa, Freetown, na sexta-feira (5). A explosão que matou dezenas de pessoas ocorreu depois que um ônibus atingiu o petroleiro. (Foto AP) — Foto: AP

Nesta imagem, feita a partir de vídeo, pessoas caminham por destroços em chamas após a explosão de um petroleiro no subúrbio de Wellington, na capital de Serra Leoa, Freetown, na sexta-feira (5). A explosão que matou dezenas de pessoas ocorreu depois que um ônibus atingiu o petroleiro. (Foto AP) — Foto: AP

A AP também informou que, segundo um funcionário de um hospital, cerca de 30 vítimas gravemente queimadas não devem sobreviver.

Imagens transmitidas pela mídia local mostraram corpos carbonizados nas ruas ao redor do caminhão-tanque, segundo a BBC.

Pessoas observam carros queimados na manhã de sábado (6) após a explosão, na sexta-feira (5), de um tanque de combustível em Freetown, capital de Serra Leoa. — Foto: Saidu Bah / AFP

Pessoas observam carros queimados na manhã de sábado (6) após a explosão, na sexta-feira (5), de um tanque de combustível em Freetown, capital de Serra Leoa. — Foto: Saidu Bah / AFP

O presidente do país, Julius Maada Bio, que está na Escócia participando da COP26, lamentou a explosão.

“Profundamente perturbado pelos trágicos incêndios e pela terrível perda de vidas”, escreveu, no Twitter. “Minhas profundas condolências para com as famílias que perderam entes queridos e aqueles que foram mutilados como resultado. Meu governo fará de tudo para apoiar as famílias afetadas”.

Pessoas observam carros queimados na manhã de sábado (6) após a explosão, na sexta-feira (5), de um tanque de combustível em Freetown, capital de Serra Leoa. — Foto: Saidu Bah / AFP

Pessoas observam carros queimados na manhã de sábado (6) após a explosão, na sexta-feira (5), de um tanque de combustível em Freetown, capital de Serra Leoa. — Foto: Saidu Bah / AFP

O vice-presidente serra-leonino, Mohamed Juldeh Jalloh, visitou dois hospitais durante a noite e disse que a Agência Nacional de Gerenciamento de Desastres de Serra Leoa e outros “trabalhariam incansavelmente” após a emergência.

“Estamos todos profundamente entristecidos por esta tragédia nacional e, de fato, é um momento difícil para nosso país”, disse Jalloh em sua página no Facebook.

Série de desastres

Explosão em Serra Leoa: Acidente com petroleiro em subúrbio da capital, Freetown, deixou dezenas de mortos e feridos — Foto: g1

Explosão em Serra Leoa: Acidente com petroleiro em subúrbio da capital, Freetown, deixou dezenas de mortos e feridos — Foto: g1

Freetown, uma cidade portuária que abriga pouco mais de um milhão de pessoas, enfrentou ao menos outros dois desastres nos últimos anos.

Em março deste ano, mais de 80 pessoas ficaram feridas depois que um grande incêndio em uma das favelas da cidade deixou mais de 5 mil desabrigados.

Em 2017, mais de mil pessoas morreram depois que fortes chuvas causaram um deslizamento de terra que varreu a cidade, deixando cerca de 3 mil desabrigados.

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G1
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