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Ex-volante do time sub-23 move processo trabalhista contra o Corinthians e cobra R$ 137,7 mil

O volante Márcio Ferrari, conhecido como PC, ingressou com ação na Justiça do Trabalho contra o Corinthians cobrando R$ 137,7 mil do ex-clube. O jogador, que

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Redação Publicado em 16/12/2020, às 00h00 - Atualizado às 16h07


Marcio Ferrari, conhecido como PC, cobra FGTS, indenização por falta de seguro e outros direitos

O volante Márcio Ferrari, conhecido como PC, ingressou com ação na Justiça do Trabalho contra o Corinthians cobrando R$ 137,7 mil do ex-clube. O jogador, que atualmente está no Metropolitano, de Santa Catarina, defendeu a equipe sub-23 do Timão até agosto deste ano.

PC diz não ter recebido valores que tinha direito ao deixar o Corinthians, como salário, Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e 13º proporcional.

Ele também cobra indenizações por conta de uma lesão sofrida em novembro do ano passado. Por conta do problema, o jogador teve o contrato renovado com o Timão por mais nove meses.

A defesa de PC alega que o volante “foi dispensado sem um exame médico demissional que atestasse sua aptidão a voltar ao trabalho e que não houve autorização expressa do médico responsável” e, desta forma, argumenta que a estabilidade começaria a partir do momento da dispensa dele, em 1º de setembro.

Veja em detalhes os valores cobrados por PC:

  • R$ 2,3 mil da parte do salário de agosto
  • R$ 4,6 mil de FGTS
  • R$ 8,8 mil referente a verbas indenizatórias
  • R$ 4,8 mil caso o Corinthians não pague pagamento das verbas indenizatórias na primeira audiência
  • R$ 52 mil como indenização pela não-contratação de seguro obrigatório
  • R$ 48 mil por não ter oferecido estabilidade provisória por conta da lesão
  • R$ 16,9 mil como honorários advocatícios

O processo foi distribuído na última terça-feira, e o Corinthians ainda não foi notificado sobre o caso.

Recentemente, o Timão foi processado por outro ex-jogador da equipe sub-23, o volante Lucas Gabriel, que cobra R$ 223 mil. Ele também se machucou enquanto defendia o clube e afirma não ter tido estabilidade.

PC é uma das crias do chamado “Terrão” e fez parte de uma geração vitoriosa, que também contava com Guilherme Arana, Maycon e Malcom. O jogador atuou em todas as categorias de base do Corinthians, mas deixou o clube no término de seu contrato, em março de 2017. Após passagem pelo futebol português, ele voltou para a categoria sub-23 em 2019.

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GE – Globo Esporte.

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