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Ex-presidente português Jorge Sampaio morre aos 81 anos

Jorge Sampaio, ex-presidente de Portugal que ocupou vários cargos na ONU, morreu nesta sexta-feira (10) aos 81 anos, anunciou a sua família à agência de

Ex-presidente português Jorge Sampaio morre aos 81 anos
Ex-presidente português Jorge Sampaio morre aos 81 anos

Redação Publicado em 10/09/2021, às 00h00 - Atualizado às 10h51


Jorge Sampaio, ex-presidente de Portugal que ocupou vários cargos na ONU, morreu nesta sexta-feira (10) aos 81 anos, anunciou a sua família à agência de notícias Lusa.

Sampaio sofria de graves problemas cardíacos e estava hospitalizado desde o fim de agosto na capital Lisboa.

O político foi secretário-geral do Partido Socialista, prefeito de Lisboa e chefe do executivo português por dois mandatos, entre 1996 e 2006, além de enviado especial da ONU contra a tuberculose e alto representante da Aliança das Civilizações.

Nascido em Lisboa em 1939, em uma família rica, Sampaio entrou para a política quando estudava direito e liderou as greves universitárias de 1962 contra a ditadura de António Salazar (1932-1968). Assim que se tornou advogado, defendeu vários presos políticos.

Em 1978, quatro anos após a Revolução dos Cravos, que pôs fim à ditadura, o político se filiou ao Partido Socialista fundado por Mário Soares.

Sampaio foi deputado durante muitos anos e, em 1989, tornou-se secretário-geral do partido e ganhou a eleição para prefeito de Lisboa.

Ele venceu a disputa presidencial de 1996 contra Aníbal Cavaco Silva no primeiro turno e governou Portugal por dez anos. Sampaio sucedeu Mário Soares, que ocupou o cargo entre 1986 e 1996, e passou a faixa para o próprio Cavaco Silva, que foi o presidente português entre 2006 e 2016.

Após o seu segundo mandato como chefe de Estado, Sampaio tornou-se enviado especial da ONU contra a tuberculose aos 66 anos e depois foi alto representante da Aliança das Civilizações, com o objetivo de promover iniciativas para superar incompreensões entre culturas e religiões.

Nos últimos anos, Sampaio liderava uma rede internacional de apoio a estudantes sírios.

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AFP

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