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Ex-policial abre mão de depor em julgamento por morte de George Floyd

Derek Chauvin, ex-policial da cidade norte-americana de Mineápolis, abriu mão nesta quinta-feira (15) do direito de depor ao júri sobre sua participação na

Ex-policial abre mão de depor em julgamento por morte de George Floyd
Ex-policial abre mão de depor em julgamento por morte de George Floyd

Redação Publicado em 16/04/2021, às 00h00 - Atualizado às 06h04


Derek Chauvin invocou a 5ª Ementa

Derek Chauvin, ex-policial da cidade norte-americana de Mineápolis, abriu mão nesta quinta-feira (15) do direito de depor ao júri sobre sua participação na prisão e posterior morte de George Floyd em maio, e as duas partes encerraram suas respectivas apresentações no julgamento do caso mais notório de má conduta policial nos Estados Unidos em décadas.Ex-policial abre mão de depor em julgamento por morte de George FloydEx-policial abre mão de depor em julgamento por morte de George Floyd

“Invocarei meu privilegio da Quinta Emenda hoje”, disse Chauvin, de 45 anos, em uma audiência antes de o júri ser chamado na manhã desta quinta-feira, referindo-se ao direito constitucional contra a autoincriminação. Foram seus comentários mais longos desde que seu julgamento começou com a seleção do júri em 8 de março.

A defesa disse ao juiz do condado de Hennepin, Peter Cahill, que não convocaria mais testemunhas após dois dias de depoimentos e encerrou sua apresentação, que se concentrou em criar dúvidas sobre o que causou a morte de Floyd.

É incomum réus deporem em um caso criminal porque enfrentam interrogatórios intensos dos procuradores e correm o risco de minar seu caso e sua credibilidade.

Após uma participação curta de uma testemunha de refutação, os procuradores de Minnesota também encerraram sua parte.

Cahill disse que os jurados ouvirão os argumentos finais na segunda-feira e depois receberão o caso para deliberações. Eles ficarão isolados em um hotel de uma cidade cujo centro está repleto de tropas da Guarda Nacional e vitrines cobertas por tábuas por receio de possíveis tumultos durante protestos.

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REUTERS

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