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Ex-gerente da Petrobras é preso por ordem de Moro para evitar riscos à investigação da Lava Jato

O ex-gerente da Petrobras Luis Carlos Moreira da Silva foi preso pela Polícia Federal (PF) na manhã desta sexta-feira (20) por determinação do juiz Sérgio

Ex-gerente da Petrobras é preso por ordem de Moro para evitar riscos à investigação da Lava Jato
Ex-gerente da Petrobras é preso por ordem de Moro para evitar riscos à investigação da Lava Jato

Redação Publicado em 20/10/2017, às 00h00 - Atualizado às 10h26


O ex-gerente da Petrobras Luis Carlos Moreira da Silva foi preso pela Polícia Federal (PF) na manhã desta sexta-feira (20) por determinação do juiz Sérgio Moro. O ex-gerente foi condenado nesta sexta pelo crime de corrupção passiva e lavagem de dinheiro e, segundo o juiz, foi preso para evitar riscos à investigação.

A prisão do ex-gerente foi feita durante outra operação da PF , deflagrada para investigar supostos pagamento de vantagens indevidas a executivos da Petrobras através do Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht, que é o departamento criado pela empresa para o pagamento de propina. As ordens judiciais estão sendo cumpridas no Rio de Janeiro e Recife.

De acordo com a PF, um mandado de prisão temporária foi expedido contra o engenheiro Djalma Rodrigues de Souza. Inicialmente, a PF disse que o mandado havia sido cumprido, entretanto, por volta das 9h, a policia informou que ele não foi preso, pois passa por uma cirurgia.

Também foram expedidos, segundo a PF, quatro mandados de busca e apreensão e um de condução coercitiva, que é quando a pessoa é levada para prestar depoimento. Três intimações também estão sendo cumpridas na operação, de acordo com a PF.

Em Recife foi cumprido um mandado de busca e apreensão na residência de Djalma, na Avenida Boa Viagem. Nada foi apreendido no local. A doméstica que se encontrava no apartamento de luxo e que presenciou as buscas informou que ele viajava muito.

De acordo com as investigações, há indícios concretos de que um grupo de gerentes da Petrobras se uniu para beneficiar o Grupo Odebrecht em contratações com a petroleira, mediante o pagamento de valores de forma dissimulada em contas de empresas off-shores estabelecidas no exterior.

Os crimes investigados nesta operação são associação criminosa, corrupção e lavagem de dinheiro.

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