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Europa congela US$ 32 bi de oligarcas que têm vínculos com o Kremlin

Os governos da União Europeia (UE) congelaram cerca de 30 bilhões de euros em ativos ligados a oligarcas e outras pessoas com vínculos com o Kremlin, informou

Europa congela US$ 32 bi de oligarcas que têm vínculos com o Kremlin
Europa congela US$ 32 bi de oligarcas que têm vínculos com o Kremlin

Redação Publicado em 08/04/2022, às 00h00 - Atualizado às 13h11


Entre os ativos estão contas bancárias, barcos, helicópteros imóveis

Os governos da União Europeia (UE) congelaram cerca de 30 bilhões de euros em ativos ligados a oligarcas e outras pessoas com vínculos com o Kremlin, informou a Comissão Europeia nesta sexta-feira (8).Europa congela US$ 32 bi de oligarcas que têm vínculos com o KremlinEuropa congela US$ 32 bi de oligarcas que têm vínculos com o Kremlin

Entre os ativos estão contas bancárias, barcos, helicópteros, imóveis e obras de arte, segundo a comissão, órgão executivo da UE.

Além disso, cerca de 196 bilhões de euros em transações foram bloqueados, acrescentou.

A comissão, no entanto, não tinha estimativas para o valor total dos ativos dos oligarcas na União Europeia.

O volume de recursos congelados também pode representar apenas pequena parcela dos ativos, que se acredita serem de propriedade de pessoas que sofreram sanções do bloco após a invasão russa da Ucrânia em 24 de fevereiro. Só a Holanda estima que cerca de 27 bilhões de euros em ativos no país e jurisdições vinculadas a ela pertenciam a oligarcas da lista negra.

Pessoas ricas podem usar laranjas ou empresas de fachada e fundos fiduciários para esconder seus ativos, o que torna muito difícil identificá-los, disseram autoridades e diplomatas da UE, especialmente em jurisdições com regras frouxas sobre os proprietários efetivos das empresas.

A comissão disse que apenas cerca de metade dos 27 países da UE relatou até agora medidas tomadas para congelar ativos, apesar da obrigação legal de fazê-lo. Não listou os países que compartilharam informações.

A Reuters informou, em março, que vários Estados-membros estavam relutantes em compartilhar publicamente dados sobre ativos.

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Agencia Brasil

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