Diário de São Paulo
Siga-nos

Euro dos recordes: do número de sedes aos gols (contra e a favor), torneio alcança 12 marcas históricas

A Eurocopa 2020 nasceu ambiciosa: o desafio logístico de uma competição itinerante, com jogos em 11 países, já colocava a atual edição na história. O que a

EURO
EURO

Redação Publicado em 12/07/2021, às 00h00 - Atualizado às 10h18


Sozinho, Cristiano Ronaldo foi responsável por três registros inéditos na competição: mais edições disputadas, gols e vitórias

A Eurocopa 2020 nasceu ambiciosa: o desafio logístico de uma competição itinerante, com jogos em 11 países, já colocava a atual edição na história. O que a Uefa não podia prever era a enxurrada de recordes que seriam quebrados: nada menos que 12 marcas foram superadas ou igualadas na competição, encerrada neste domingo com o título da Itália, que venceu a Inglaterra nos pênaltis na decisão, em Wembley. .

Todos os recordes da Euro 2020:

  • Sedes: 11
  • Gols: 142
  • Gols contra: 11
  • Média de gols: 2,78 por jogo (recorde após o aumento de participantes)
  • Gol mais rápido na final: Luke Shaw (Inglaterra), aos dois minutos
  • Prorrogações: 8
  • Disputas de pênalti: 4 (empatado com a Euro de 1996)
  • Pênaltis perdidos, durante o tempo normal/prorrogação: 8
  • Pênaltis perdidos nas cobranças de penalidades: 14
  • Jogador com mais edições disputadas: Cristiano Ronaldo, com cinco
  • Maior artilheiro da Eurocopa: Cristiano Ronaldo, com 14 gols
  • Jogador com mais vitórias: Cristiano Ronaldo, com 12

O principal recorde é justamente aquele que todas as torcidas mais gostam: 142 gols marcados nas 51 partidas, de longe a maior quantidade registrada em seis décadas de Eurocopa (61 anos, para ser mais exato, devido ao adiamento forçado pela pandemia – olha aí outro recorde, maior intervalo entre edições).

Tudo bem que a Eurocopa passou a ter 24 seleções em 2016, e consequentemente mais jogos, o que aumenta também o número de gols. Ainda assim, a Euro 2020 superou em muito os 108 registrados na França há cinco anos.

Outro recorde desta edição foi o de gol mais rápido marcado numa decisão: Luke Shaw abriu o placar para a Inglaterra aos dois minutos de jogo – Bonucci empatou aos 21 do segundo tempo, e depois a Itália levaria o título nos pênaltis, por 3 a 2. A marca anterior pertencia ao espanhol Pereda, com um gol aos seis minutos da final de 1964, na vitória por 2 a 1 sobre a União Soviética.

E a média de gols – 2,78 por jogo – também é a mais alta desde 1980, quando a Eurocopa aumentou pela primeira vez o número de seleções participantes, de quatro para oito. Um recorde no detalhe, só um pouquinho à frente das edições de 1984 (2,73) e 2000 (2,74). Contando as Euros anteriores, disputadas por quatro países, a melhor média é a de 1976: 4,7 gols por jogo.

E se o assunto é recorde na Euro, Cristiano Ronaldo é um capítulo à parte. O craque português foi responsável por três registros históricos, todos alcançados na estreia, contra a Hungria. Logo ao rolar a bola, se tornou o primeiro jogador a entrar em campo em cinco edições. Com os dois gols que marcou na vitória por 3 a 0, se isolou como o maior artilheiro da história da Euro, com 11, número ampliado para 14 com os outros três que anotou até Portugal se despedir, nas oitavas de final. E com o triunfo sobre a Hungria, o único dos portugueses no torneio, CR7 alcançou 12 vitórias em Euros, também um recorde isolado.

Aos 14 min do 2º tempo - gol de pênalti de Cristiano Ronaldo de Portugal contra a França

Mas a Euro 2020 também registrou recordes que não deixaram seus autores felizes. Foram marcados 11 gols contra, um fenômeno que provavelmente reflete a era VAR, que auxilia a verificação dos gols, e uma orientação mais rigorosa sobre a autoria das jogadas. A Euro 2020 também teve oito pênaltis perdidos durante o tempo normal ou a prorrogação, superando os quatro da edição de 2000. E 14 penalidades desperdiçadas nas disputas de pênaltis (cinco apenas na decisão), batendo com folga as nove de 2016.

Jordi Alba chuta, Zakaria desvia e abre placar para a Espanha

Euro 2020 também registra marcas particulares

Com uma fase a mais de mata-mata (oitavas de final), mudança que começou desde a edição passada, a Euro 2020 também registrou os recordes de prorrogações (oito) e de disputas de pênalti (quatro, empatada com a edição de 1996). Até então, as edições com mais tempos extras tinham sido as de 2016 e 1996 – essa um verdadeiro fenômeno de emoção, já que contou com apenas sete jogos de mata-mata (a partir das quartas de final), contra 15 atualmente.

Além dos recordes da competição, a Euro também viu registros particulares caírem. Cristiano Ronaldo – de novo – fez história, ao chegar a 109 gols com a camisa de Portugal, empatando com o iraniano Ali Daei como o principal artilheiro de seleções em todo o mundo.

Gol de Barella! Itália 1 x 0 Bélgica nas quartas (placar final: 2 a 1)

Já a seleção da Itália alcançou sua maior sequência invicta, chegando a 34 partidas sem perder, quatro a mais do que a Azzurra tinha alcançado entre 1935 e 1939, dirigida pelo técnico Vittorio Pozzo, bicampeão mundial com a Itália em 1934 e 1938.

Gol de Kane!  Inglaterra 2 a 1 sobre a Dinamarca na semifinal

Também tem recorde da outra finalista. O goleiro inglês Jordan Pickford somou 722 minutos sem sofrer gol, apenas um a mais que o lendário Gordon Banks, então detentor da marca pelo English Team. Logo após superar o campeão mundial de 66, Pickford sofreu o único gol da Inglaterra até então na Euro, em falta cobrada por Damsgaard, da Dinamarca – os ingleses viraram para 2 a 1 e se classificaram pela primeira vez para a decisão da Euro, outro feito inédito na conta dessa edição.

.

.

.

Fontes: Ge – Globo Esporte.

Compartilhe  

últimas notícias