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EUA dizem que eleições na Venezuela ‘não refletem a vontade do povo’

Comparecimento às urnas foi baixo em votação que deu ao chavismo 20 dos 23 governadores estaduais venezuelanos.
O secretário de Estado americano, Antony Blinken, afirmou nesta segunda-feira (22) que as eleições regionais de domingo na Venezuela “não refletem a vontade do povo venezuelano”. O chavismo, do grupo político de Nicolás Maduro, conseguiu eleger 20 dos 23 governadores além do prefeito da capital Caracas. Porém, só 41,8% dos eleitores foram às urnas.
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“As detenções arbitrárias e o assédio de atores políticos e da sociedade civil, a criminalização das atividades dos partidos da oposição, a proibição de candidatos em todo o espectro político, a manipulação das listas de eleitores, a censura persistente dos meios de comunicação e outras táticas autoritárias sufocaram praticamente o pluralismo político e garantiram que as eleições não refletissem a vontade do povo venezuelano”, afirmou Blinken em um comunicado.
Candidatos chavistas vencem em 20 de 23 estados em eleição regional na Venezuela
A oposição ao governo do presidente Nicolás Maduro, que voltou a participar das eleições após três anos de boicote e apelos à abstenção, venceu em três estados: Zulia (o mais populoso do país), Cojedes e Nueva Esparta.
Os opositores também podem, no próximo ano, tentar convocar um referendo para revogar o mandato de Maduro. Mas precisa superar as divisões internas que a levaram a concorrer de forma desunida e fragmentada.
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O presidente venezuelano Nicolás Maduro, após durante as eleições regionais e municipais em Fuerte Tiuna, em Caracas — Foto: Yuri Cortez / AFP Photo
Juan Guaidó, líder da oposição que é reconhecido como presidente interino da Venezuela por dezenas de países, não votou e permaneceu em silêncio sobre a eleição.
Ele defendeu nesta semana “unificar a luta” contra Maduro após o pleito e insistiu em buscar um acordo nas negociações do governo e da oposição que ocorriam no México.
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G1
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