Dra. Daniela Gomez
Redação Publicado em 28/10/2021, às 00h00 - Atualizado às 07h29
Dra. Daniela Gomez
Um dos maiores desejos a medida que envelhecemos é o de ter um envelhecimento bem-sucedido, ou seja, livre de doenças, com autonomia e mobilidade preservadas, mentalmente ativos, e aproveitando o tão sonhado tempo livre para momentos de lazer e novos aprendizados.
Mas, será que estamos de fato, fazendo algo para atingir esse objetivo?
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a expectativa de vida da população brasileira é de 80,1 anos para mulheres e de 73,1 anos para homens, e isto significa que estamos vivendo mais, porém, não necessariamente com qualidade de vida. Ao longo dos anos, aumentam-se as chances de termos doenças crônicas não transmissíveis, como diabetes mellitus, hipertensão arterial e doenças cardiovasculares, bem como suas sequelas, o que significa que na prática, estamos vivendo mais tempo e com mais doenças.
Para tentarmos mudar este cenário, e conseguirmos ter mais anos vividos sem doenças é muito importante focarmos em promoção a saúde, e reduzirmos fatores de risco relacionados a presença de morbidades. Dentre as principais medidas podemos destacar:
Ter hábitos de vida saudáveis ao longo da vida reduz não apenas o risco de doenças cardiovasculares, mas, também de doenças neurodegenerativas. Estudo publicado no JAMA, um importante periódico científico, demonstra que a adoção de 4 a 5 destes hábitos diminui cerca de 60% a ocorrência de demência, como por exemplo, a Doença de Alzheimer. Existem também, outros fatores, que associados a esta prática, também ajuda a reduzir o aparecimento do declínio cognitivo, e, gostaria de destacar a importância de manter uma mente ativa e exercitar o cérebro. Para isto, vale tanto montar um quebra cabeça, ou jogar cartas, como também aprender coisas novas, como por exemplo, tocar um novo instrumento musical, ou aprender um novo idioma.
Mas, não adianta apenas cuidarmos da saúde física e esquecermos da saúde mental. Para envelhecermos bem, temos de manter um círculo de amizades e interação social. Muitas vezes, isto se torna difícil, pois ao longo dos anos, os filhos vão saindo de casa, os amigos muitas vezes ficam adoentados, e, vem a solidão, que está associada ao aumento de doenças cardiovasculares, piora de dores crônicas, diminuição de imunidade, declínio cognitivo, e, de acordo com um estudo publicado na Association for Psychological Science, a um aumento de 30% no risco de morte prematura. Para superarmos este problema, indicamos aos idosos que procurem se conectar através das redes sociais à amigos e familiares, matriculem-se em cursos, façam trabalhos voluntários e ponderem morar em um residencial de idosos para criarem novos laços e relacionamentos sociais.
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