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Espião Estatístico analisa jogos da primeira rodada do Brasileirão pelo valor das finalizações

Se houvesse justiça no futebol, Fluminense e Fortaleza teriam vencido seus jogos na primeira rodada do Brasileirão. Veja análise dos jogos abaixo a partir do

Espião Estatístico analisa jogos da primeira rodada do Brasileirão pelo valor das finalizações
Espião Estatístico analisa jogos da primeira rodada do Brasileirão pelo valor das finalizações

Redação Publicado em 12/04/2022, às 00h00 - Atualizado às 12h40


Se houvesse justiça no futebol, Fluminense e Fortaleza teriam vencido seus jogos na primeira rodada do Brasileirão. Veja análise dos jogos abaixo a partir do indicador de expectativa de gol (xG), que nos diz também sobre a qualidade das chances criadas. Para mais detalhes sobre o indicador, leia a metodologia no final do texto.

Fluminense (2,05) 0-0 (0,12) Santos

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Este é um exemplo clássico de quando o placar não é condizente com a performance das equipes em campo. O Fluminense finalizou 23 vezes ao gol e produziu o suficiente para marcar 2,05 gols. O atacante Germán Cano sete vezes e foi responsável por produzir 1,20 xG desses 2,05. A maior chance da equipe da casa foi aos 36 minutos do primeiro tempo, em que Cano acabou finalizando para fora de dentro da pequena área. O Santos só finalizou três vezes durante a partida e produziu apenas 0,12 xG.

Simulando dez mil vezes cada finalização da partida, o Fluminense sairia com a vitória em 83% das vezes, empataria em 15% e perderia para o time da Vila Belmiro em 2% das vezes. A equipe carioca passou a ter quase o dobro da probabilidade de vitória calculada antes da partida, mas não conseguiu transformar tudo o que produziu em gol.

Atlético-GO (1,14) 1-1 (1,08) Flamengo

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Placar condizente com a performance das equipes em campo. O Atlético-GO e o Flamengo produziram expectativas de gol próximas aos gols marcados. Foram 12 finalizações do Dragão, nove de dentro da grande área e três de fora da área, e a melhor chance foi a última, em que Leo Pereira acerta a trave de Hugo.

Já o Flamengo finalizou 14 vezes, uma de dentro da pequena área, oito da grande área e outras cinco de fora da área. Bruno Henrique finalizou quatro vezes e foi responsável por produzir 0,52 xG dos 1,08 do Flamengo.

Palmeiras (2,09) 2-3 (2,26) Ceará

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O Palmeiras finalizou 15 vezes ao gol durante a partida, sendo delas um pênalti, convertido por Gustavo Gómez. O pênalti é o tipo de finalização que tem a maior probabilidade de ser convertido em gol. Dos 958 pênaltis cobrados e coletados pelo Espião Estatístico desde a edição de 2013, 731 viraram gol (ou em 76,3% das vezes).

O Ceará, mesmo sem pênalti, produziu mais que o Palmeiras (2,26 xG contra 2,09 xG). O Vozão finalizou 18 vezes, uma de dentro da pequena área, dez vezes de dentro da grande área e somente sete vezes de fora da área. Ainda, a equipe se beneficiou de um gol contra de Jorge de dentro da pequena área adversária.

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GE

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