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Equipes buscam por sobreviventes de explosão

Equipes de resgate buscam nesta quarta-feira (5) desaparecidos após a enorme explosão que devastou a área portuária de Beirute, capital do Líbano. A tragédia

Equipes buscam por sobreviventes de explosão
Equipes buscam por sobreviventes de explosão

Redação Publicado em 05/08/2020, às 00h00 - Atualizado às 10h39


Suspeita é de que a explosão aconteceu em um depósito de nitrato de amônio, um tipo de fertilizante, na zona portuária de Beirute.

Equipes de resgate buscam nesta quarta-feira (5) desaparecidos após a enorme explosão que devastou a área portuária de Beirute, capital do Líbano. A tragédia de terça-feira (4) deixou mais de 100 mortos, 4 mil feridos e 100 desaparecidos, segundo estimativa da Cruz Vermelha libanesa.

Nesta quarta, ainda há fumaça saindo do local da explosão, segundo a Associated Press. As principais ruas do centro da cidade amanheceram cheias de escombros, com as fachadas dos edifícios destruídas e veículos danificados.

Imagens de drones mostram que a explosão atingiu silos de trigo que ficavam no porto. Estimativas iniciais indicam que cerca de 85% dos grãos do país, que são majoritariamente importados, estavam armazenados nos armazéns que foram destruídos.

A suspeita é que a explosão tenha partido de um armazém que guardava nitrato de amônio, um tipo de fertilizante, com grande potencial explosivo quando exposto a altas temperaturas. O presidente Michel Aoun disse na terça que é “inaceitável” que 2.750 toneladas de nitrato de amônio fossem armazenadas por seis anos em um depósito sem a segurança necessária.

Apesar de o país já ter sido alvo de terroristas e viver período de instabilidade política, não há evidência de que se trate de um atentado terrorista.

Brasileiros que moram em Beirute relatam momentos de pânico após explosão.

O primeiro-ministro libanês, Hassan Diab, declarou que o país enfrenta uma catástrofe e declarou luto oficial de três dias. Ele disse também que o governo irá investigar os responsáveis pelo armazém que funcionava no porto da capital desde 2014.

“Eu prometo que esta catástrofe não passará sem que os culpados sejam responsabilizados. Os responsáveis pagarão o preço” – Hassan Diab, primeiro-ministro

G1

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