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Empresário achado em canavial foi queimado vivo, afirma delegado

A Polícia Civil de Jaú (SP) investiga como latrocínio a morte do empresário Adevaldo Colonize, de 51 anos, cujo corpo foi encontrado na manhã desta

Empresário achado em canavial foi queimado vivo, afirma delegado
Empresário achado em canavial foi queimado vivo, afirma delegado

Redação Publicado em 01/11/2017, às 00h00 - Atualizado às 07h41


A Polícia Civil de Jaú (SP) investiga como latrocínio a morte do empresário Adevaldo Colonize, de 51 anos, cujo corpo foi encontrado na manhã desta terça-feira (31) em um canavial entre as cidades de Igaraçu do Tietê e São Manuel (SP). Segundo o delegado Marcelo Góes, que comanda as investigações, Colonize foi esganado, agredido e queimado ainda com vida.

O empresário estava desaparecido desde a madrugada do último sábado (28) quando foi visto saindo de uma lanchonete na orla de Barra Bonita.

Empresário achado em canavial foi queimado vivo, afirma delegado

Empresário achado em canavial foi queimado vivo, afirma delegado

Segundo o delegado, um dos autores do crime indicou o local onde o corpo estaria. São três os suspeitos de envolvimento no desaparecimento do empresário e dois deles já haviam sido presos.

“Pelo que apuramos, primeiro tentaram estrangular, depois agrediram, e quando o empresário desmaiou eles atearam fogo usando cadernos e apostilas que ele levava no carro. A motivação foi para roubar mesmo, pois eles ficaram com pertences e a caminhonete, tanto que tentaram vendê-la. A gente trabalha com latrocínio”, explica o delegado.

A caminhonete do empresário foi encontrada em Igaraçu do Tietê e estava suja de barro. O indiciamento como latrocínio se deve ao fato de que, além da caminhonete, os suspeitos levaram também celulares e outros pertences da vítima.

Segundo a polícia, os suspeitos tentaram vender a caminhonete em Bauru, Botucatu e Jaú. Como não conseguiram, andaram com o carro em Igaraçu, momento em que amigos e familiares deram conta do desaparecimento.

O delegado Marcelo Góes, da DIG de Jaú, defende a tese de latrocínio:

O delegado Marcelo Góes, da DIG de Jaú, defende a tese de latrocínio: “Eles mataram para roubar a caminhonete” (Foto: Reprodução / TV TEM)

Os três suspeitos tiveram a prisão temporária decretada. Os irmãos Paulo Roberto Meza, de 28 anos, e Marildo Júnior Meza, de 21, estão presos. Caíque Henrique Sales, de 19, está foragido. Todos já tinham passagens por roubo e tráfico de drogas.

Adevaldo Colonize era professor e dono de nove escolas em Barra Bonita, Jaú, Bauru e Botucatu. Seu velório será realizado no Ginásio de Esportes José Antonio Varaschin, em Igaraçu do Tietê. O sepultamento está programado para as 11h desta quarta-feira (1º), no Cemitério Municipal de Igaraçu do Tietê.

Acusados tentaram vender a caminhonete do empresário, que foi encontrada em Igaraçu do Tietê (Foto: Polícia Civil / Divulgação )

Acusados tentaram vender a caminhonete do empresário, que foi encontrada em Igaraçu do Tietê (Foto: Polícia Civil / Divulgação )

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