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Em São Paulo, há 6 vezes mais mortes por Covid-19 no Sancta Maggiore

Óbitos por  Covid-19 registrados em hospitais da rede Sancta Maggiore em São Paulo são até seis vezes maiores do que em qualquer outro hospital público ou

Em São Paulo, há 6 vezes mais mortes por Covid-19 no Sancta Maggiore
Em São Paulo, há 6 vezes mais mortes por Covid-19 no Sancta Maggiore

Redação Publicado em 01/04/2020, às 00h00 - Atualizado às 16h15


Maiores do que em qualquer outro hospital público ou privado de São Paulo, número de óbitos na rede de hospitais Sancta Maggiore é 625% superior

Óbitos por  Covid-19 registrados em hospitais da rede Sancta Maggiore em São Paulo são até seis vezes maiores do que em qualquer outro hospital público ou privado da cidade. Em uma única unidade da rede, no Paraíso, região central, foram registrados até segunda-feira passada 25 mortes.

Esse número é 625% superior às mortes confirmadas no mesmo período no Hospital das Clínicas, maior complexo hospitalar do país. No HC, foram quatro óbitos até o fim de março de pacientes infectados pelo novo coronavírus.

Os dados constam de um relatório concluído ontem pela Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo sobre o primeiro mês de pandemia na capital. O documento traz um monitoramento sobre atendimentos, internações e mortes em cada hospital da cidade das redes pública e privada.

Depois da unidade do Sancta Maggiore no Paraíso, o campeão de mortes é o hospital da mesma rede no bairro em Santa Cecília, onde houve 17 óbitos até o dia 30. Na sequência aparecem as unidades de Pinheiros (14), Jardim Paulista (10) e Mooca (2).

Dados apresentados nesta terça-feira pelo Ministério da Saúde mostrou que São Paulo tinha, até ontem, 136 mortes por coronavírus, sendo 79 delas (58%) na rede Sancta Maggiore. Em coletiva, ministro Luiz Henrique Mandetta disse que se constituiu um ambiente de transmissão elevada num único hospital da Prevent.

Ontem a direção do hospital informou ao Globo, no início da noite, que os óbitos mencionados pelo ministério foram registrados em duas de suas unidades, nos bairros do Paraíso e Santa Cecília, onde estariam concentrados todos os pacientes infectados pelo vírus.

Mais tarde a assessoria de imprensa explicou que Mandetta se referia aos dois hospitais da rede que concentram os atendimentos da doença.

O relatório da prefeitura aponta, entretanto, mortes em outras unidades além das mencionadas pela empresa. A rede hospitalar ainda não se pronunciou sobre o balanço da secretaria municipal.

iG

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