O ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, afirmou em nota pública à nação, nesta sexta-feira (22), que o pedido de
Redação Publicado em 22/05/2020, às 00h00 - Atualizado às 15h52
O ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, afirmou em nota pública à nação, nesta sexta-feira (22), que o pedido de apreensão do celular do presidente Jair Bolsonaro é “inconcebível e, até certo ponto, inacreditável”.
O pedido foi encaminhado pelo ministro Celso de Mello, decano do Supremo Tribunal Federal (STF), à Procuradoria-Geral da República (PGR) junto com um pedido de depoimento do presidente.
Os pedidos constam em três notícias-crime recebidas pela Corte por partidos políticos. Eles pedem desdobramentos das investigações da denúncia do ex-ministro Sergio Moro, que acusa o presidente Jair Bolsonaro de querer interferir na Polícia Federal.
“Caso se efetivasse, seria uma afronta à autoridade máxima do Poder Executivo e interferência inadmissível de outro Poder, na privacidade do Presidente da República e na segurança institucional do País”, escreveu o ministro.
A nota pública termina dizendo que o “Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República alerta as autoridades constituídas que tal atitude é uma evidente tentativa de comprometer a harmonia entre os poderes e poderá ter consequências imprevisíveis para a estabilidade nacional”.
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