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Em julho, indústria recua em sete dos 15 locais pesquisados

A produção industrial brasileira apresentou queda em sete dos 15 locais analisados pela Pesquisa Industrial Mensal (PIM Regional), na passagem de junho para

Em julho, indústria recua em sete dos 15 locais pesquisados
Em julho, indústria recua em sete dos 15 locais pesquisados

Redação Publicado em 09/09/2021, às 00h00 - Atualizado às 10h53


Amazonas teve queda de 14,4%, diz pesquisa do IBGE

A produção industrial brasileira apresentou queda em sete dos 15 locais analisados pela Pesquisa Industrial Mensal (PIM Regional), na passagem de junho para julho. O Amazonas teve o maior recuo: -14,4%. A retração em São Paulo (-2,9%) foi a segunda maior, mas a primeira em influência no resultado, por conta do peso da indústria paulista na produção nacional. Os resultados foram divulgados hoje (9), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).Em julho, indústria recua em sete dos 15 locais pesquisadosEm julho, indústria recua em sete dos 15 locais pesquisados

A produção industrial nacional caiu 1,3%, como divulgado pelo IBGE na semana passada.

Para o analista da pesquisa, Bernardo Almeida, o mês de julho demonstra, em primeiro plano, o retrato da indústria regional que já era visto antes da pandemia. “Com o avanço da vacinação e uma maior circulação de pessoas, a indústria começa a mostrar sua realidade pré-pandemia, mas com condições que se acentuaram, como o desemprego e a inflação”, afirmou, em nota.

Cenário econômico

Citando os últimos resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua e do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o pesquisador acrescentou que “o resultado da indústria regional reflete o momento econômico demonstrado pelas demais pesquisas do IBGE”.

Depois de quatro taxas positivas, a queda no Amazonas, em julho, eliminou parte do crescimento de 18,6% acumulado entre março e junho. “Dois setores muito influentes no estado tiveram baixo desempenho: bebidas e o de outros equipamentos de transporte”, explicou Almeida.

Principal influência negativa e local com a segunda maior queda absoluta, São Paulo registrou a segunda taxa negativa seguida, acumulando em dois meses uma perda de 3,7%. “Essa queda de julho se refere muito ao setor de veículos, o que mais se destacou negativamente, e, como já se sabe, um dos maiores da indústria paulista”, disse o analista.

Pelo lado dos resultados positivos, a Bahia (6,7%) teve o maior crescimento na produção e foi a segunda maior influência positiva, impulsionada pelo setor de derivados do petróleo.

Nos últimos dois meses (junho-julho), a indústria baiana acumula ganho de 20,6%. A primeira influência foi do Paraná (3,3%), resultado puxado pelo setor de veículos e pelo de derivados do petróleo. Espírito Santo (3,7%), Região Nordeste (3,4%), Pernambuco (2,5%), Ceará (1,5%), Mato Grosso (1,1%) e Goiás (0,8%) registraram os demais resultados positivos regionais em julho.

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AGÊNCIA BRASIL

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