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Em eleição ofuscada pela Ucrânia, húngaros decidem se Orban continua

O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orban, um dos líderes mais antigos da Europa, tem leve favoritismo nas eleições deste domingo (3) para dar

Em eleição ofuscada pela Ucrânia, húngaros decidem se Orban continua
Em eleição ofuscada pela Ucrânia, húngaros decidem se Orban continua

Redação Publicado em 03/04/2022, às 00h00 - Atualizado às 18h45


Resultado da votação é incerto

O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orban, um dos líderes mais antigos da Europa, tem leve favoritismo nas eleições deste domingo (3) para dar prosseguimento a um governo que já dura 12 anos, enquanto sua relação estreita com Moscou está na mira dos eleitores.Em eleição ofuscada pela Ucrânia, húngaros decidem se Orban continuaEm eleição ofuscada pela Ucrânia, húngaros decidem se Orban continua

Com a guerra na vizinha Ucrânia dominando a campanha, a aliança de oposição que engloba seis partidos está a uma curta distância do partido Fidesz, de Orban, nas pesquisas, tornando o resultado da votação incerto pela primeira vez desde que Orban chegou ao poder em 2010.

Com o índice de comparecimento às urnas subindo para 52,75%, após um início lento prejudicado pelo clima excepcionalmente frio e pela neve em Budapeste,  os candidatos foram às mídias sociais pedir aos seus apoiadores que se dirijam aos locais de votação.

Pesquisas

A guerra tornou a vida mais difícil para Orban após mais de uma década de estreitas relações políticas e comerciais da Hungria com a Rússia e o presidente Vladimir Putin, mas ainda assim ele manteve a liderança nas pesquisas de opinião.

O líder da oposição, o conservador Peter Marki-Zay, de 49 anos, classificou a eleição como uma escolha entre o Oriente e o Ocidente. Ele diz que Orban corroeu os direitos democráticos, virando a Hungria para a Rússia e para longe da União Europeia, onde ela pertence.

Marki-Zay, que fez fila para votar com sua esposa e filhos em Hodmezovasarhely, a cidade no sul do país onde é prefeito, disse esperar que o pleito “mude o curso da história húngara”.

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Agência Brasil

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