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Em campanha no Rio, Haddad diz que pretende acabar com teto de gastos e elevar investimento em saúde

O candidato do PT à Presidência da República, Fernando Haddad, disse nesta terça-feira (2) no Rio de Janeiro que pretende acabar com o teto de gastos do

Em campanha no Rio, Haddad diz que pretende acabar com teto de gastos e elevar investimento em saúde
Em campanha no Rio, Haddad diz que pretende acabar com teto de gastos e elevar investimento em saúde

Redação Publicado em 02/10/2018, às 00h00 - Atualizado às 11h24


Candidato do PT à Presidência da República visitou a Fundação Oswaldo Cruz. Ele também defendeu uma reforma tributária na qual os pobres paguem menos impostos.

O candidato do PT à Presidência da República, Fernando Haddad, disse nesta terça-feira (2) no Rio de Janeiro que pretende acabar com o teto de gastos do governo e elevar os investimentos em saúde.

Haddad deu a declaração durante visita à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em Manguinhos, na zona Norte da cidade.

O teto de gastos foi proposto pelo governo do presidente Michel Temer para conter o rombo nas contas públicas. A regra determina que o gasto total do governo não pode ser maior do que o montante do ano anterior, corrigido pela inflação.

“O setor de saúde precisa de mais investimentos. A nossa principal proposta é fazer um esforço para atingir 6% do PIB. Atingimos essa marca em educação justamente quando eu era ministro e até superamos. Precisamos aumentar o investimento sobretudo para ter espaço para pesquisa, como na Fiocruz”, disse o candidato.

Haddad disse ainda que, junto com a revogação do teto de gastos, vai aprovar uma reforma tributária para sinalizar que as contas públicas “vão estar arrumadas”.

“‘Queremos revogar a emenda constitucional 95 [do teto de gastos] no bojo da reforma tributária. Aprovar as duas coisas juntas para dar confiança também para as pessoas que as finanças públicas vão estar arrumadas”, explicou.

O candidato disse que a ideia da reforma tributária é os pobres pagarem menos impostos.

“Vai ser a primeira [reforma] a ser aprovada. Porque os muito ricos no Brasil não pagam impostos, quem paga são os pobres, que precisam pagar menos para voltar ao mercado de consumo”, afirmou Haddad.

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