A operação Gato de Botas, deflagrada nesta segunda-feira (24) pela Polícia Civil de Birigui (SP) contra o furto de energia elétrica, mostrou que o esquema era
Redação Publicado em 25/07/2017, às 00h00 - Atualizado às 09h03
A operação Gato de Botas, deflagrada nesta segunda-feira (24) pela Polícia Civil de Birigui (SP) contra o furto de energia elétrica, mostrou que o esquema era comandado por eletricistas das regiões de Araçatuba (SP) e Bauru (SP). Ao todo, 50 pessoas foram presas.
Segundo a polícia, três pessoas de uma mesma família foram presas temporariamente em Birigui: dois eletricistas e uma mulher, que, de acordo com a polícia, era quem administrava o negócio. Um outro eletricista foi preso em Lins (SP). As investigações apontaram que ele cobrava cerca de R$ 80 por serviço e faturava R$ 7 mil por mês. Com ele foram apreendidos R$ 211 mil em dinheiro.
Os chefes do esquema foram presos temporariamente por cinco dias, mas a polícia vai pedir na Justiça que eles fiquem mais tempo na cadeia. Os outros 46 suspeitos vão ficar presos até a audiência de custódia. Os envolvidos serão levados para cadeias em Penápolis (SP) e Lavínia (SP).
Durante a operação, os policiais também apreenderam lacres de relógio. A perícia irá dizer se eles são falsificados ou foram furtados.
“Os medidores de energia eram adulterados, eles marcavam bem aquém do que realmente estava passando. A gente calcula que marcava 20% do que a residência ou empresa recebia de energia. As pessoas que faziam o gato ganhavam 15% da economia da pessoa. Então se tinha conta de R$ 1 mil, caía para R$ 200 e dos R$ 800, ele ganhava 15% ao mês”, afirma o delegado Marcelo Curi.
Os policiais foram para a rua cumprir os mais de 200 mandados de busca e apreensão e quatro de prisão em 14 cidades do Estado, a maioria deles em Birigui. Casas, comércios e empresas foram vistoriados em busca de ligações clandestinas de energia elétrica.
“As pessoas que faziam o gato estavam com seus celulares grampeados e por meio disso foram surgindo os locais que eles foram fazendo essa adulteração nos medidores”, afirma o delegado.
A operação aconteceu em conjunto à concessionária de energia. Uma equipe de técnicos acompanhou os policiais para confirmar a irregularidade nas ligações. “Em relação ao artifício de fraude foram usados vários. Um deles era travar o medidor de energia, que tem data prevista para a visita. Então 10 dias antes da visita do responsável pela medição ele vinha e destravava o medidor”, afirma o delegado Paulo Natal.
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