Editor da France Football diz que votou em Lewandowski e cogita Bola de Ouro para polonês por 2020

A vitória de Lionel Messi no prêmio Bola de Ouro deste ano fez com o que o argentino chegasse a sete troféus e fosse mais uma vez exaltado em todo o planeta. Porém, diferentemente de outras oportunidades, a eleição do astro foi contestada por muitas personalidades do mundo do futebol, de jogadores a treinadores. Muitos deles defenderam que Robert Lewandowski merecia mais o troféu pelos feitos em 2020/21. E o editor da revista “France Football”, responsável pelo prêmio, reagiu.

Em entrevista ao site suíço “Watson”, Pascal Ferré citou o “sistema democrático” de eleição que a revista coloca em prática para eleger o vitorioso: um júri com cerca de 180 jornalistas atribui pontuações de acordo com as ordens de preferência – quem somar mais pontos, fica com o troféu. E Pascal revelou que votou no polonês.

– A Bola de Ouro se baseia em um sistema democrático. São 170 membros no júri, e eles decidiram votar em Messi. Eu não coloquei Messi em primeiro, elegi Lewandowski. Mas acho que Messi também merece a Bola de Ouro – disse.

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A derrota de Lewandowski na tradicional premiação foi ainda mais criticada uma vez que o atacante do Bayern de Munique não teve a oportunidade de receber um possível troféu no ano passado, quando o prêmio foi suspenso devido à pandemia da Covid-19. Ele era visto como o favorito, e acabou levando o The Best, troféu dado pela Fifa ao jogador eleito melhor do mundo na temporada.

Pascal Ferré, então, foi questionado sobre a possibilidade de a “France Football” oferecer um troféu para Lewandowski referente à edição do ano passado – uma sugestão do próprio Messi em seu discurso de vitória. E o editor não descartou a chance.

– O que Messi disse foi muito agradável e inteligente. Acho que não temos que tomar as decisões muito rápido. Podemos pensar nisso, e deveríamos. Não podemos estar certos de que Lewandowski ganharia no ano passado, pois não houve a votação, mas, sendo honesto, ele tinha muita chance de ganhar – apontou Ferré.

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GE